Durante o Mundial o país deverá receber 500 mil turistas; 25% deles devem viajar pelo país
Fonte: Portal Copa 2014
O crescimento econômico do Brasil e os grandes eventos esportivos que o país realizará na próxima década ajudarão a duplicar, até o ano de 2020, o número de turistas estrangeiros, disseram hoje fontes oficiais.
"O crescimento do setor está vinculado com o comportamento da economia, já que se o país cresce o turismo vem junto. Por outro lado, está muito relacionado com a Copa do Mundo de 2014 e com os Jogos Olímpicos de 2016. Sabemos o que os dois eventos representam para o turismo", disse à Agência Efe a presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Jeanine Pires.
O Governo espera que a economia brasileira cresça 7,3% este ano e 5,8% ao ano entre 2011 e 2014. Jeanine, que dirige a Embratur desde 2006, deixará o cargo esta semana para se integrar a Autoridade Pública Olímpica, organismo que coordenará ações, projetos e legado dos Jogos Olímpicos de 2016. Seu substituto será o secretário executivo do Ministério do Turismo, Mário Moysés.
"O Mundial e os Jogos Olímpicos vão dar ao Brasil uma projeção mundial e o turismo vai aproveitar para que o país seja mais conhecido no exterior, mais visitado", acrescentou.
Jeanine lembrou que o Governo brasileiro lançou, no ano passado, o Plano Aquarela 2020, que tem como objetivo tirar o máximo proveito turístico do Mundial e dos Jogos Olímpicos para, em uma década, duplicar o número de visitantes estrangeiros e aumentar em mais de 300% a entrada de divisas por esse meio.
O Brasil espera receber neste ano cerca de 5,2 milhões de turistas estrangeiros e aumentar esse número para 11,1 milhões em 2020, assinalou Jeanine em uma conversa telefônica com a Agência Efe. Quanto a receita, a expectativa da Embratur é que chegue a US$ 6 bilhões neste ano e a US$ 17,6 bilhões em 2020.
Durante a Copa do Mundo o país espera receber, aproximadamente, 500 mil turistas estrangeiros e o plano da Embratur é que 25% deles aproveite a viagem para conhecer o Brasil.
"Vamos ter uma estratégia para que as pessoas fiquem mais tempo no país", informou Jeanine, que disse que para o Brasil será "muito positivo ter o Mundial antes das Olimpíadas" porque a Copa do Mundo será realizada em 12 cidades, muitas delas pouco conhecidas no exterior, que entrarão no circuito turístico dos que vierem para os Jogos dois anos depois.
A funcionária reconheceu que, apesar das campanhas de divulgação, o Brasil ainda tem que superar muitas deficiências de infraestrutura hoteleira e de conexões aéreas, mas assegurou que estão trabalhando para isso. "As pesquisas da Embratur nos mostram uma grande melhoria na infraestrutura de hotéis, centros de eventos e aeroportos, principalmente no nordeste do país, onde temos novos terminais aéreos", disse.
Jeanine acrescentou que a oferta de voos internacionais para o Brasil está aumentando, principalmente vindos da Europa e dos Estados Unidos. Além disso, existe um trabalho de "descentralização aérea", já que a maioria dos turistas chega pelo aeroporto de São Paulo, a principal porta de entrada do país.
"Somos um país de dimensões continentais que começa a ter mais portas de entrada, mais voos internos e um desenvolvimento econômico que começa a decolar e tudo isso ajuda ao turismo", expressou.
Ao comentar o número de turistas estrangeiros que o Brasil recebe, Jeanine disse que "não se pode comparar com Espanha, França e outros países" porque as condições geográficas e econômicas são muito diferentes.
"Na Europa e na América do Norte entre 80% e 90% dos visitantes são da própria região, enquanto no Brasil só 35% procede dos demais países sul-americanos. Este é um continente que começou a se integrar há pouco tempo", finalizou.
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