sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Copa do Mundo e Jogos Olímpicos aquecem a Indústria do Esporte

Estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da USP para o Ministério do Esporte

A Copa do Mundo 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio-2016, devem agregar R$ 285,2 bilhões à economia brasileira entre 2010 e 2027, segundo estudo encomendado pelo Ministério do Esporte à Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP).

Uma significativa parcela desse montante deve ser investida no setor de equipamentos (principalmente infraestrutura) esportivos. O número de obras realizadas pelas empresas do setor deve, no mínimo, dobrar até 2016, em função do movimento esportivo no Brasil, uma ebulição que não deve premiar apenas as cidades-sede das duas competições, mas tambem outras que pretendem ter algum tipo de participação.

Serão beneficiados municípios vizinhos aos eventos que, para atender a demanda, terão necessidade de oferecer centros de treinamento, hotelaria, restaurantes, casas de espetáculos e similares entre outros ítens ligados à infraestrutura. Nessa esteira devem beneficiar-se tambem a empresas nacionais fabricantes de materiais, acessórios, equipamentos que terão seu mercado ampliado nas proporções da demanda de eventos dessa magnitude.

Cabe ao poder público reformar e ampliar a capacidade de portos e aeroportos, melhorar a mobilidade urbana com a ampliação da estrutura de transporte, aproveitar o potencial turístico brasileiro reurbanizando e revitalizando o entorno das cidades-sede e, aumentar a capacidade instalada para a produção de insumos.

A inciativa privada, por sua vez, tem que contribuir com a ampliação e desenvolvimento do setor hoteleiro, com a modernização do segmento da construção civil, alem de intensificar a competitividade e produtividade em cada uma de suas áreas de atuação.

Atentar para estes números:

- A Copa do Mundo agregará R$ 183,2 bilhões à economia brasileira entre 2010 e 2019. Diretamente serão investidos R$ 47,5 Bilhões em infraestrutura, turismo e consumo. Indiretamente, R$ 135,7 bilhões, provenientes da recirculação de dinheiro com a realização do evento;

- A Copa criará 710 mil empregos, sendo 330 mil permanentes e 380 mil temporários. Só este fato gerará um incremento de R$ 5 bilhões no consumo das famílias brasileiras entre 2010 e 2014;

- O impacto dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos na economia brasileira deve chegar a R$ 102 bilhões;

- O orçamento projetado inicialmente para a realizção dos Jogos é de R$ 25,9 bilhões, sendo que deste total, R$ 21 bilhões (81%) sairão dos cofres públicos e o restante virá da iniciativa privada;

- Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos devem gerar aproximadamente 120 mil empregos por ano até 2016, com uma média anual de 130 mil para o período pós-Jogos, entre 2017 e 2027. Um total de 2 milhões de vagas;

- Estima-se que para cada US$ 1 investido nos Jogos, outros US$ 3,26 adicionais serão gerados até 2027;

- Os investimentos em infraestrutura para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos trarão um impacto econômico direto da ordem de R$ 33 bilhões, sendo que R$ 25 bilhões serão investidos pelo Governo da seguinte forma: R$ 11,6 bilhões em mobilidade urbana, R$ 5,5 bilhões em portos e aeroportos, R$ 3,8 bilhões em telecomunicação e energia e R$ 4,6 bilhões em saúde e segurança;

- Os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos tem orçamento previsto de R$ 26 bilhões, sendo R$ 21 bilhões (81%) dos gvernos federal, estadual e municipal e R$ 5 bilhões (19%) da iniciativa privada.

Fonte: Site da ABRIESP - www.abriesp.com.br

------------------------------------------------------------
Clique aqui e assista ao nosso portfólio!
Acesse também nosso site: www.jcoccosport.com.br
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/JCoccoSportMkt

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rio 2016 busca bloqueio a "marketing de emboscada"

Espaços de mídia exterior no Rio já foram adquiridos pelo Comitê, gastos na época do evento serão de US$ 17 milhões. Organizadores das Olimpíadas iniciam cruzada contra ações ilegais.

Por Erica Ribeiro – m&m online

O diretor-geral do Comitê Rio 2106, Leonardo Gryner, afirmou nesta terça-feira, 9, que todos os espaços de mídia exterior do Rio de Janeiro, como outdoors, busdoors e mobiliário urbano já foram adquiridos por 90 dias - antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos.

Pelas projeções do comitê, o valor da compra destes espaços no ano de 2016 será de US$ 17 milhões. Além do Rio, as cidades que vão sediar jogos de futebol durante as Olimpíadas também tiveram os espaços de mídia exterior comprados nas áreas do entorno e vias de acesso - Brasilia, Belo Horizonte e Salvador.

Da mesma forma que a marca oficial dos jogos é mantida em sigilo absoluto, o mesmo empenho vem sendo feito para evitar o marketing de emboscada. "Um verdadeiro "exército" de profissionais voltados para proteção de marca já trabalha na cidade", afirmou Gryner.

Ele disse, ainda, que as confederações de esportes brasileiras assinaram documento se comprometendo a não fazer campanhas que utilizassem esse tipo de ação. Quanto ao risco de pirataria, o executivo comentou que ações de repressão serão feitas. "Não vamos atrás do camelô, mas sim dos centros de distribuição. Além disso, as fronteiras serão fiscalizadas também".

Quanto ao plano comercial, Gryner afirmou que o Comitê Olimpico Internacional deverá comercializar 12 das 20 categorias previstas para serem patrocinadoras do evento. Até o momento, Coca-Cola, Visa, Omega, Panasonic (em áudio e vídeo), Samsung (comunicação sem fio), Dow Chemical e P&G são as patrocinadoras globais. Estes patrocinadores já poderão fazer ativações de suas marcas no Brasil a partir do primeiro minuto de janeiro de 2011. Assim como os patrocinadores locais, se já tiverem sido fechados.

"GE, McDonald's e Acer vão patrocinar Londres e têm direito de se associar a nós em 2016. Mas isso ainda não foi fechado. Fechando estas categorias, as demais, teoricamente, estão abertas para buscarmos patrocinadores domésticos", acrescentou.

No momento, segundo Gryner, o COI já avalizou a negociação na área de serviços financeiros e bancos. Ele destacou que as propostas devem ser apresentadas até o dia 19 deste mês e que não há uma data prevista para o anúncio do vencedor, mas que os grandes bancos nacionais demonstraram interesse. A exigência para participar é de que a instituição financeira tenha 800 agências no país e ativos de R$ 100 bilhões.

A próxima categoria que entra na disputa para patrocinar os jogos de 2016 é a de Telecomunicações. Gryner não detalhou quais serão as exigências. A estimativa é de que os patrocínios locais gerem US$ 570 milhões. Mas este valor já deverá ser refeito, uma vez que na época de detalhamento do plano de patrocínio, o ano de 2008, o cenário econômico era diferente e de incertezas geradas pela crise econômica mundial.

O custo total dos jogos no Brasil será de US$ 2,8 bilhões, sendo US$ 1 bilhão de patrocínios globais, via COI, US$ 700 milhões de aportes governamentais, US$ 570 milhões, a princípio, com patrocínio local, além das receitas com a venda de ingressos, licenciamentos e cotas para TV.

------------------------------------------------------------
Clique aqui e assista ao nosso portfólio!
Acesse também nosso site: www.jcoccosport.com.br
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/JCoccoSportMkt

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Conferência Direito Desportivo & Copa 2014

José Cocco vai proferir palestra sobre preparativos e perspectivas da Copa 2014 no evento a ser realizado amanhã, 10/11, em São Vicente

A Câmara Municipal de São Vicente (SP) será palco da Conferência Direito Desportivo & Copa 2014 a ser realizada amnhã, 10/11, às 19 horas. José Estevão Cocco, diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy e da ABRAESPORTE – Academia Brasileira de Marketing Esportivo falará sobre os preparativos da Copa do Mundo 2014, expectativas dos setores público e privado e impactos na Região Metropolitana da Baixada Santista.

O dr. Carlos Senger, Mestre em Direito Desportivo Internacional e Wagner Ribeiro, empresário agente FIFA, aprofundarão temas de grande interesse do momento desportivo nacional. O dr. Gustavo Conde Ventura, presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB São Vicente fará a abertura da Conferência como promotor do evento. A organização é da Waldir Eventos.

Data: 10 de novembro de 2010
Hora: 19 horas
Local: Câmara Municipal de São Vicente – SP
Rua Jacob Emmerich, 1193 – Parque Bitaró São Vicente - SP
RSVP: waldirjsantos@yahoo.com.br – 13 9608 – 0022.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pelé é exemplo de como um ídolo no esporte pode virar uma marca forte

Nem as passagens polêmicas de sua vida pessoal afetaram a imagem vitoriosa do atleta. Mesmo sem gastar com publicidade, a imagem do Pelé é comparável a outras marcas que fazem grandes investimentos, como Apple, Microsoft e Coca Cola.

Fonte: veja.com

Pelé marcou 1283 gols em 1375 partidas, disputadas ao longo de sua carreira. Sua última partida oficial no Brasil ocorreu em 1974. Em seguida, o atleta atuou até 1977 no Cosmos, de Nova York. Foi o único a vencer, como jogador, três Copas do Mundo – as edições disputadas na Suécia, no Chile e no México.

Para os fãs de futebol, Pelé é o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Quem atua no marketing esportivo enxerga o camisa 10 da seleção brasileira na Copa de 1970 sob outro prisma: ele é o melhor exemplo de atleta que soube preservar sua imagem para lucrar com publicidade.

Aos 70 anos, 33 anos após encerrar a carreira, seu rosto continua sendo procurado para vender os mais diferentes produtos, de lojas de móveis a motos (clique aqui para ver algumas campanhas em que Pelé participou). O prestígio é internacional. O brasileiro já estrelou campanhas nos Estados Unidos, no Japão e na Europa.

Uma consultoria americana avaliou a marca Pelé em 500 milhões de reais. “Mesmo sem gastar com publicidade, a imagem do Pelé é comparável a outras marcas que fazem grandes investimentos, como Apple, Microsoft e Coca Cola”, diz Eduardo Morato, presidente da empresa especializada em mercado de futebol Off Field.

Pelé já esteve envolvido com política, teve filhos fora do casamento e familiares envolvidos com droga. Nenhuma dessas passagens polêmicas afetou a valorização de seu potencial publicitário. Para o especialista, a marca com o seu nome ou imagem pode ficar ainda mais representativa. “Pelé vai ser uma marca tão forte como Beatles é hoje. Muita gente não os viu tocar, mas usam camisas com suas fotos. São imagens que se tornaram mitológicas”, afirma Morato.

A soma de suas atitudes durante e após a carreira foi preponderante na valorização. Ao contrário de seu arquirrival no posto de melhor do mundo, o argentino Diego Maradona, Pelé jamais consumiu drogas e procurou manter uma vida afetiva discreta. “Ele sempre foi um exemplo fora de campo”, avalia José Carlos Kanner, presidente da Prime, empresa responsável pela marca Pelé.

Mesmo atitudes demagogas, como o de oferecer seu milésimo gol às ‘criancinhas pobres e desamparadas do Brasil', renderam pontos positivos na lembrança do público. “Pelé é visto como o atleta mais vitorioso do futebol. E toda empresa que atrelar sua marca a uma pessoa vitoriosa. O Pelé sempre foi referência de sucesso”, explica Kanner

A construção da marca Pelé certamente foi facilitada pela maior privacidade que os jogadores tinham no período em que atuava nos gramados. Não havia internet nem torcedores com celulares com câmera nas baladas. Televisores eram exclusividade de pessoas com melhor renda – e as transmissões esportivas só passaram a ser ao vivo após a Copa de 1970. A Internet ainda era experimental. Risco zero de ele cometer o erro do atacante santista Neymar, que brincou com colegas no Twitter e, no dia seguinte, teve de se explicar para a imprensa. “Muitos jogadores hoje em dia desvalorizam sua marca fazendo coisas que destroem sua carreira”, aponta Kanner.

Ao contrário dos craques atuais, Pelé teve a sabedoria de escolher o momento de deixar os gramados. Deixou o Santos como maior ídolo do clube, decidiu não jogar mais pela seleção logo depois de ser tricampeão mundial e, no Cosmos, foi o precursor do futebol nos Estados Unidos. “Esse processo foi fundamental para o fortalecimento da marca”, diz Amir Sommoggi, diretor da área Esporte Total da Crowe Horwath RCS. “Pelé é um exemplo a ser seguido por jogadores que não conseguem cuidar de suas carreiras.”


------------------------------------------------------------
Clique aqui e assista ao nosso portfólio!
Acesse também nosso site: www.jcoccosport.com.br
Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/JCoccoSportMkt

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails