Por José Estevão Cocco
Publicado no Portal Copa 2014
Diz Andrés Sanchez, presidente do Corinthians: “O estádio precisaria receber 75 (sic) mil pessoas. Você sabe quanto custa manter um estádio desse tamanho?” (Wagner Vilaron, Estadão, 15/07/2010, esportes). Diz mais “O Corinthians não pode fazer isso, pois nossa média de público está em torno de 25 mil torcedores por jogo”.
Trocando em miúdos, essas sensatas afirmações do dirigente de um dos maiores clubes e torcida brasileiros, corroboram a posição de que as cidades não podem e não devem construir elefantes brancos. Principalmente aquelas que já possuem um estádio com grande capacidade de público.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Tentando justificar o investimento em grandes estádios
Por José Estevão Cocco
Publicado no Portal Copa 2014
Em que rubrica contabilizar o custo do estádio?
O lobby para a construção de estádios inadequados ao mercado é tão grande que precisamos tomar os devidos cuidados para emitir opiniões. Primeiro, devemos analisar em que conta e rubrica será contabilizado o custo do estádio.
Se for na conta “construção de estádio” ela não fecha. É inviável econômica, financeira e socialmente.
Se for na conta de “aproveitar a oportunidade da visibilidade mundial do evento para construir a imagem da cidade como destino turístico ou como localidade que possui tecnologia de ponta”, a análise é substancialmente diferente.
Neste caso, o comparativo deve ser entre a visibilidade da cidade na mídia nacional e internacional, durante as transmissões dos jogos da Copa 2014 no estádio local, e o custo/benefício de uma campanha internacional de marketing sobre a cidade.
Publicado no Portal Copa 2014
Em que rubrica contabilizar o custo do estádio?
O lobby para a construção de estádios inadequados ao mercado é tão grande que precisamos tomar os devidos cuidados para emitir opiniões. Primeiro, devemos analisar em que conta e rubrica será contabilizado o custo do estádio.
Se for na conta “construção de estádio” ela não fecha. É inviável econômica, financeira e socialmente.
Se for na conta de “aproveitar a oportunidade da visibilidade mundial do evento para construir a imagem da cidade como destino turístico ou como localidade que possui tecnologia de ponta”, a análise é substancialmente diferente.
Neste caso, o comparativo deve ser entre a visibilidade da cidade na mídia nacional e internacional, durante as transmissões dos jogos da Copa 2014 no estádio local, e o custo/benefício de uma campanha internacional de marketing sobre a cidade.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
SP Arena Civic Center: um projeto pensado 10 anos antes da Copa 2014
Por José Estevão Cocco
Há cerca de cinco anos, quando a realização da Copa 2014 no Brasil não passava de uma candidatura junto à FIFA, tive a oportunidade de criar o projeto SP Arena Civic Center para a região central de São Paulo, onde persiste a “Cracolândia”. Embora tenha apresentado para diversas autoridades, inclusive para o secretário de esportes da cidade na época, o projeto não vingou, mas continua mais atual do que nunca, nesse momento em que os olhares do mundo se voltam para o país-sede dos megaeventos Copa 2014 e Olimpíadas 2016. Sou proprietário, inclusive, da marca registrada e do logotipo SP Arena, que tem, além da virtude de poder ser lida tanto em português como em inglês, a certeza de ser um excelente legado do Campeonato Mundial nos gramados brasileiros.
Mais do que a construção de um novo estádio, o SP Arena é um Centro Cívico no qual, além da arena multiuso, a população é contemplada com teatros, cinemas, cursos e tantas outras atividades esportivas, culturais e sociais. O objetivo é transformar a região num destino turístico que, com certeza, revitalizaria o centro, como já foi feito em diversas cidades ao redor do mundo. O SP Arena Civic Center, ao contrário de alguns projetos que começam a surgir, não estaria duplicando os grandes estádios já existentes na cidade. Tem a grande missão e virtude de sanar uma área com graves problemas sociais, otimizando toda a infraestrutura de logística já existente.
Há cerca de cinco anos, quando a realização da Copa 2014 no Brasil não passava de uma candidatura junto à FIFA, tive a oportunidade de criar o projeto SP Arena Civic Center para a região central de São Paulo, onde persiste a “Cracolândia”. Embora tenha apresentado para diversas autoridades, inclusive para o secretário de esportes da cidade na época, o projeto não vingou, mas continua mais atual do que nunca, nesse momento em que os olhares do mundo se voltam para o país-sede dos megaeventos Copa 2014 e Olimpíadas 2016. Sou proprietário, inclusive, da marca registrada e do logotipo SP Arena, que tem, além da virtude de poder ser lida tanto em português como em inglês, a certeza de ser um excelente legado do Campeonato Mundial nos gramados brasileiros.
Mais do que a construção de um novo estádio, o SP Arena é um Centro Cívico no qual, além da arena multiuso, a população é contemplada com teatros, cinemas, cursos e tantas outras atividades esportivas, culturais e sociais. O objetivo é transformar a região num destino turístico que, com certeza, revitalizaria o centro, como já foi feito em diversas cidades ao redor do mundo. O SP Arena Civic Center, ao contrário de alguns projetos que começam a surgir, não estaria duplicando os grandes estádios já existentes na cidade. Tem a grande missão e virtude de sanar uma área com graves problemas sociais, otimizando toda a infraestrutura de logística já existente.
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