quinta-feira, 8 de julho de 2010

Marketing versus números versus criatividade

Por José Estevão Cocco

Tempos atrás, antes do desenvolvimento da informática, os funcionários e colaboradores mais importantes das empresas eram aqueles que dispunham e detinham as informações. Naquela época, dados da própria empresa e do mercado eram de difícil obtenção. Eram manipulados e comercializados como produtos. Só as grandes agências de propaganda internacionais tinham pesquisas de mercado, de consumo, de mídia, de tendências de hábitos de consumo entre muitas outras.

Hoje, os funcionários e colaboradores das empresas mais requisitados, valorizados e disputados são aqueles que sabem tirar melhor proveito das informações. Os criativos. Em planejamento, desenvolvimento de produtos, comunicação, comercialização em toda a abrangência do marketing.
Praticamente todas as matérias, artigos e opiniões publicadas sobre a Copa de 2014 falam e exibem números. Isso é o que eu chamo de informação. Dados. Referências.

Mas, como aproveitar todas as oportunidades que esses números proporcionarão às pessoas e empresas?

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Valor do Naming Rights do Piritubão = R$ Zero

Por José Estevão Cocco

Um dos itens de suma importância no estudo da viabilidade econômica de um estádio, arena ou casa de shows é o valor do Naming Rights.

Os contratos de Naming Rights e venda de camarotes especiais são muito comuns no exterior. Na NFL (futebol americano), na NBA (basquete), na NHL (hóquei) e na MLB (beisebol), os estádios têm os nomes vendidos a empresas. Na Ásia e na Europa, o conceito também é uma fonte de receitas. Um dos cases é o Alianz Arena, cujo valor do Naming Rights praticamente viabilizou o estádio, já que arcou com grande percentual do investimento na construção do complexo esportivo e comercial.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Derrota da Seleção não prejudica marcas

Por Teresa Levin, do jornal propmark

Desclassificação na Copa não se reflete aos patrocinadores, dizem especialistas.

O Brasil despediu-se da Copa do Mundo de 2010 na última sexta-feira (2), mas, apesar da derrota, o resultado negativo não chega aos patrocinadores. É o que defendem alguns especialistas em marketing e especificamente em marketing esportivo. A Seleção Brasileira volta para a casa sem a taça e o título do hexacampeonato e até em meio a críticas pelo desempenho. Mesmo assim, os patrocinadores colhem, de qualquer forma, louros pelo apoio ao time e ao futebol brasileiro.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

África do Sul já deve estar preparando uma nova modalidade de safari: caça aos elefantes brancos.

Por José Estevão Cocco

Passada a Copa da FIFA 2010, a África do Sul se deparará com a solução do que será feito com os estádios monumentais construídos com dinheiro público. Num país onde o futebol não é o esporte preferencial.

A FIFA cumpriu magistralmente o seu papel. Vendeu a peso de ouro seu principal evento. Conseguiu colocar nesse preço a construção dos estádios, liberação de impostos, cerceamento dos patrocínios locais, eventos, manifestações populares, entre dezenas de outras proibições.

Agora, se retira com todos os louros e todos os lucros imensos. A parceria da FIFA com os países sedes é simples: o país investe, custeia tudo e a FIFA fica com toda a receita. Fica para a África do Sul o prejuízo que, sem alternativas, será pago com dinheiro do povo.
Além disso, praticamente, não entraram dólares na economia do país. Todos os megapatrocínios foram vendidos na Suíça. Pagos na Suíça e depositados na Suíça.

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