Por José Estevão Cocco
Um dos itens de suma importância no estudo da viabilidade econômica de um estádio, arena ou casa de shows é o valor do Naming Rights.
Os contratos de Naming Rights e venda de camarotes especiais são muito comuns no exterior. Na NFL (futebol americano), na NBA (basquete), na NHL (hóquei) e na MLB (beisebol), os estádios têm os nomes vendidos a empresas. Na Ásia e na Europa, o conceito também é uma fonte de receitas. Um dos cases é o Alianz Arena, cujo valor do Naming Rights praticamente viabilizou o estádio, já que arcou com grande percentual do investimento na construção do complexo esportivo e comercial.
No Brasil, ainda não temos essa cultura. A primeira investida aqui foi da Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense, com a Kyocera Arena. Infelizmente, durou apenas durante o período do primeiro contrato. De um lado, o patrocinador não "ativou" o patrocínio da forma mais correta e, de outro lado, a mídia e os próprios torcedores nunca deixaram de citar o estádio como Arena da Baixada. Por que aconteceu isso? Porque a Arena da Baixada já tinha esse nome e uso antes de qualquer patrocínio.
O Santander ativa de forma muito profissional o patrocínio da Copa Libertadores de Futebol, veiculando em rádios e outras mídias a Libertadores como Copa Santander, coisa que a Kyocera nunca fez.
Dessa forma, alguns estádios brasileiros nunca terão a chance de vender Naming Rights. Maracanã, Morumbi, Pacaembu, Engenhão, entre centenas de outros pelo Brasil afora.
Os novos estádios, previstos para a Copa de 2014, já nascem com seus apelidos que nunca serão desbancados. O Piritubão é um deles.
Infelizmente.
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