Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro promove encontro com o mercado publicitário para explicar regras para patrocinadores
Por Robert Galbraith – m&m online
Os bancos e as empresas de telecomunicações foram definidos pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 como as primeiras das 40 categorias de empresas parceiras a iniciar a disputa pela chancela oficial de patrocinadores. A definição foi comunicada ao mercado nesta quinta-feira, 7, em um almoço promovido pelo comitê em parceria com a Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), em São Paulo. Leonardo Gryner, diretor de marketing do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e principal executivo responsável pela comercialização das propriedades dos jogos olímpicos no Brasil, informou que o plano oficial será divulgado no dia 25 de novembro em evento no Rio de Janeiro.
As duas categorias definidas como aquelas que iniciam a bateria de leilões pelos patrocínios, apoio e status de fornecedores oficiais terão editais próprios nos quais poderão se informar dos direitos e obrigações das empresas escolhidas como vencedoras. No caso das empresas de telecomunicações, a expectativa é de que sejam 50 páginas de regras e condições, contra apenas cinco para os bancos. Gryner afirma que os principais players de cada setor já manifestaram interesse em participar da licitação. "Esperamos que até o fim do ano já tenhamos a definição do banco e da empresa de telecom oficias das Olimpíadas de 2016", disse.
O diretor de marketing do COB voltou a esclarecer que os atuais parceiros do comitê - Caixa Econômica Federal, EBX, Olympikus e Golden Cross - terão seus contratos rescindidos no final deste ano por determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a chegada dos novos parceiros a partir de 1 de janeiro de 2011. Estes poderão se tornar patrocinadores, apoiadores ou fornecedores oficiais dos Jogos Olímpicos de 2016, sem nenhum tipo de preferência para os atuais parceiros da entidade.
Gryner aproveitou o encontro com o mercado para explicar as principais diferenças do modelo comercial do COI em relação ao oferecido pela Fifa. "Não trabalhamos com o One Size Fits All", disse o executivo, referindo-se ao modelo único de cota disponibilizado para todas as categorias oferecido pela entidade máxima do futebol.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Zico, basquete e o imediatismo do resultado no esporte
Por Erich Beting – Máquina do Esporte
Zico caiu em menos de meio ano à frente do comando de futebol do Flamengo. O time brasileiro nos Mundiais de basquete não foram além de qualquer boa expectativa formada. Só o vôlei segue a sina de chegar, e bem, nas fases decisivas. O problema maior, nos dois casos de teórico fracasso, é que o esporte cobra um imediatismo que não condiz com a realidade.
Queremos (imprensa inclusa nessa lista) o resultado para ontem, quando na verdade é preciso que haja um tempo de maturação, assim como tudo na vida, para que as coisas se encaixem e funcionem. O Flamengo não se acertou desde a mudança de diretoria no final do ano. O time, de campeão nacional, agora corre o risco de ser rebaixado num intervalo de um ano. A vitória em 2009 mascarou muita coisa errada que existia na gestão do clube rubro-negro. À época do título nacional, o Flamengo conseguia ter dois presidentes, sendo um afastado e o outro exercendo o cargo! Isso sem falar na questão administrativa conturbada, como a própria contratação de Petkovic, feita para saldar dívida do passado e que, graças ao acaso, deu certo.
O Flamengo de hoje é reflexo do bagunçado Flamengo de outros anos, mas que conseguiu o milagre de uma conquista nacional em 2009. Podem espernear os rubro-negros, mas o fato é que a taça do Brasileirão-09 escondeu muitos erros que já aconteciam na Gávea. Erros que agora, sob nova direção, ficam mais evidentes, mas não há qualquer tolerância para isso (ainda mais para as injustificáveis contratações de Val Baiano, Borja e Leandro Amaral).
Da mesma forma, a CBB sofre com a herança deixada por uma gestão totalmente devastadora do basquete brasileiro. Pouco mais de uma década bastou para o país sair do topo do mundo para a interrogação sobre o futuro da modalidade. Agora, sem o fardo de ter de cuidar das competições de clubes, a confederação tenta juntar os cacos e focar seus esforços naquilo que lhe é mais importante, que é a gestão das seleções nacionais. Recrutar e formar talentos para o time principal do Brasil é a única e difícil tarefa que a CBB tem pela frente. Os resultados, porém, não serão alcançados em dois anos de uma nova mentalidade no gerenciamento do basquete brasileiro. Para o país voltar a ter resultado, primeiro precisa colocar a casa em ordem.
Foi esse o princípio que o judô brasileiro teve de adotar quando se encerrou a dinastia dos Mamede à frente da CBJ. Mais de 10 anos de uma geração que até chegou a obter excelentes resultados, mas que não trabalhou para manter o nível de excelência sobre os tatames do país. Agora, há uma preocupação em achar e formar atletas, em realizar troca de informações com outros países e, fundamental, manter um trabalho constante para valorizar a essência do esporte, que é o atleta. Só que os frutos disso começam a ser colhidos agora, quase cinco anos após a troca de comando na entidade.
O princípio básico da gestão do esporte está em controlar a emoção e seguir tocando o barco em direção de um rumo estabelecido previamente. Ajustes podem ocorrer ao longo do caminho, mas não dá para achar que, em menos de alguns anos, o nível de excelência será atingido. O basquete começa, agora, a trabalhar para tentar dar a volta por cima daqui a alguns anos. Muito provavelmente, nem em 2016 veremos concretamente os resultados dessa nova mentalidade. Mas para chegar lá é preciso manter o curso natural das coisas.
Os resultados não aparecem em menos de alguns anos. O Galinho provavelmente terá de buscar outro lugar para mostrar isso. Infelizmente.
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Zico caiu em menos de meio ano à frente do comando de futebol do Flamengo. O time brasileiro nos Mundiais de basquete não foram além de qualquer boa expectativa formada. Só o vôlei segue a sina de chegar, e bem, nas fases decisivas. O problema maior, nos dois casos de teórico fracasso, é que o esporte cobra um imediatismo que não condiz com a realidade.
Queremos (imprensa inclusa nessa lista) o resultado para ontem, quando na verdade é preciso que haja um tempo de maturação, assim como tudo na vida, para que as coisas se encaixem e funcionem. O Flamengo não se acertou desde a mudança de diretoria no final do ano. O time, de campeão nacional, agora corre o risco de ser rebaixado num intervalo de um ano. A vitória em 2009 mascarou muita coisa errada que existia na gestão do clube rubro-negro. À época do título nacional, o Flamengo conseguia ter dois presidentes, sendo um afastado e o outro exercendo o cargo! Isso sem falar na questão administrativa conturbada, como a própria contratação de Petkovic, feita para saldar dívida do passado e que, graças ao acaso, deu certo.
O Flamengo de hoje é reflexo do bagunçado Flamengo de outros anos, mas que conseguiu o milagre de uma conquista nacional em 2009. Podem espernear os rubro-negros, mas o fato é que a taça do Brasileirão-09 escondeu muitos erros que já aconteciam na Gávea. Erros que agora, sob nova direção, ficam mais evidentes, mas não há qualquer tolerância para isso (ainda mais para as injustificáveis contratações de Val Baiano, Borja e Leandro Amaral).
Da mesma forma, a CBB sofre com a herança deixada por uma gestão totalmente devastadora do basquete brasileiro. Pouco mais de uma década bastou para o país sair do topo do mundo para a interrogação sobre o futuro da modalidade. Agora, sem o fardo de ter de cuidar das competições de clubes, a confederação tenta juntar os cacos e focar seus esforços naquilo que lhe é mais importante, que é a gestão das seleções nacionais. Recrutar e formar talentos para o time principal do Brasil é a única e difícil tarefa que a CBB tem pela frente. Os resultados, porém, não serão alcançados em dois anos de uma nova mentalidade no gerenciamento do basquete brasileiro. Para o país voltar a ter resultado, primeiro precisa colocar a casa em ordem.
Foi esse o princípio que o judô brasileiro teve de adotar quando se encerrou a dinastia dos Mamede à frente da CBJ. Mais de 10 anos de uma geração que até chegou a obter excelentes resultados, mas que não trabalhou para manter o nível de excelência sobre os tatames do país. Agora, há uma preocupação em achar e formar atletas, em realizar troca de informações com outros países e, fundamental, manter um trabalho constante para valorizar a essência do esporte, que é o atleta. Só que os frutos disso começam a ser colhidos agora, quase cinco anos após a troca de comando na entidade.
O princípio básico da gestão do esporte está em controlar a emoção e seguir tocando o barco em direção de um rumo estabelecido previamente. Ajustes podem ocorrer ao longo do caminho, mas não dá para achar que, em menos de alguns anos, o nível de excelência será atingido. O basquete começa, agora, a trabalhar para tentar dar a volta por cima daqui a alguns anos. Muito provavelmente, nem em 2016 veremos concretamente os resultados dessa nova mentalidade. Mas para chegar lá é preciso manter o curso natural das coisas.
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