quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ranking de Adequação dos Esportes ao Patrocínio. Nova ferramenta de planejamento e mensuração.



José Estevão Cocco

Contrariando Cobertain, no marketing esportivo, o importante é vencer. E para vencer, é necessário um amplo conhecimento das próprias forças, das condições do campo (mercado) e do adversário ou concorrente.

Sempre que se faz algum investimento, o objetivo é ter um retorno compatível.

Para que o retorno do investimento seja mais previsível e seguro, é necessário saber onde, como e a razão do investimento. Para investir na Bolsa de Valores, estuda-se o comportamento das ações e suas respectivas empresas emitentes. Para investir numa programação de mídia, estão à disposição todas as informações necessárias sobre cobertura, audiência, qualificação da audiência, afinidade, custo por mil etc.

No marketing esportivo também precisa ser assim. Só que na maioria dos casos não é. Isso provoca, invariavelmente, queixas dos patrocinadores e anunciantes. Os planejadores de mídia de agências e de patrocinadores têm a grande queixa da ausência quase total de informações do mercado de esporte. Quem pratica, quem acompanha, quem torce, quem é apaixonado, quem consome? E a quantidade deles? E a qualificação socioeconômica? E as outras qualificações todas?

Para colaborar com o fortalecimento do mercado de marketing esportivo, foi lançado o Rank Sport Marketing, com o objetivo de propiciar um relacionamento mais eficaz entre patrocinados e patrocinadores.

Após décadas realizando estudos, pesquisas e avaliações para cada necessidade e para cada cliente, a J.Cocco Sportainment Strategy – a nova geração do marketing esportivo e do entretenimento entendeu que o mercado precisava de uma ferramenta mais prática, rápida e econômica para ter uma visão mais abrangente ou específica sobre a qualificação de cada modalidade esportiva.

Rank Sport Marketing é um ranking gerado através de amplo estudo com o objetivo de orientar as captações, patrocínios e investimentos nas modalidades esportivas. É um instrumento de orientação para os investidores, apoiadores, agências, patrocinadores, atletas, clubes, federações, confederações e veículos planejarem e tomarem decisões com menores riscos.
É uma forma de apresentar numa linguagem que o mercado anunciante entende bem os dados e informações para que se possa tomar decisões com bases mais científicas. Como se fosse elaborar um plano de mídia, onde se conhece bem todas as características de cada programa, de cada veículo.

Para compor o ranking, foram estudadas 56 modalidades esportivas analisadas sob o foco de 20 critérios na visão do marketing. Os bancos de dados utilizados são os disponíveis no mercado, pesquisas, audiências, qualificações, afinidades e o da J.Cocco, que registra mais de 30 anos de informações, estudos e cases em marketing esportivo.

Acompanhando a dinâmica do esporte, esse estudo é atualizado permanentemente pela J.Cocco – abril e outubro de cada ano.
Os rankings são apresentados de duas formas distintas: uma exclusivamente da modalidade esportiva em si, sem os filtros específicos de cada patrocinador, outra de acordo com as especificações do patrocinador ou investidor considerando seus objetivos mercadológicos, posicionamento, target e outros parâmetros. Os dois casos utilizam os Índices J. Cocco – IJC.

Os critérios de análise compõem dois grupos:

Grupo Adequação -Empresas
Itens de atendimento às necessidades mercadológicas e financeiras das empresas patrocinadoras.

Grupo Atributos - Marcas
Itens de agregação de atributos do esporte às marcas patrocinadoras.

A soma dos índices gerados em cada análise / critério / modalidade esportiva, gera o índice genérico total da modalidade.
A reunião de todos os índices de todas as modalidades esportivas gera o ranking geral. Todos os índices podem ser cruzados entre si, personalizando a consulta.

As análises e consequente avaliação específica de acordo com objetivos e preferências de cada consulta são realizadas a partir de cada critério. Dessa forma, os índices gerados são personalizados para cada cliente, patrocinador, clubes, atleta, promotor etc.

Se você quiser mais informações sobre o Rank Sport Marketing, suas aplicações ou realizar uma simulação personalizada gratuitamente, acesse www.ranksportmarketing.com.brhttp://www.ranksportmarketing.com.br/.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Futuro do Futebol Brasil (1): o Brasil pode ser considerado o país do futebol?



José Estevão Cocco

Para responder a essa pergunta, é preciso conceituar futebol. Se a referência for sobre um futebol profissionalizado, com planejamento, objetivos claros, sem interesses ocultos, despolitizado (na acepção mais negativa do termo), com administração profissional moderna e dinâmica a resposta deve ser um sonoro não.

Ainda é o melhor futebol do mundo? Lógica e comprovadamente também não. Vide nossas participações internacionais, em diversas categorias, torneios, jogos amistosos e campeonatos. Nossos atletas já não são mais unanimidades no exterior. Nossos times, por diversos motivos, não realizam jogos internacionais.
Na última divulgação do ranking FIFA de seleções, o Brasil ocupa a humilhante (negocialmente falando) 18ª classificação. Estamos atrás de Espanha, Alemanha, Argentina, Itália, Colômbia, Inglaterra, Portugal, Holanda, Rússia, Croácia, Grécia, Equador, Suiça, Costa do Marfim, México, Uruguai, França...
Comparando a média de público nos estádios nos campeonatos nacionais, somos a 13ª média com apenas 14.997 espectadores por jogo, com ocupação média de meros 44% dos lugares dos estádios.

A Alemanha tem uma média de 45.000 espectadores por jogo e uma ocupação de 93% da capacidade dos estádios.

A Inglaterra tem uma média de 97%. A Holanda 90%. A segunda divisão inglesa tem a ocupação média de 70%. A segunda divisão alemã 60%.

Brasil, o falado país do futebol, tem um público total (5.700.000 espectadores) praticamente igual à segunda divisão alemã e quase a metade da segunda divisão inglesa (10.000.000 de espectadores).
Como os números não mentem, é preciso repensar urgentemente o melhor futebol do mundo. Sob todos os ângulos de visão: administrativo, organizacional, técnico, estratégico...

O futebol brasileiro precisa pensar no seu futuro. As pesquisas, levantamentos e observações mostram claramente que os jovens já não estão conectados apaixonadamente pelo futebol, sejam clubes ou seleções. O que isso significa, a médio prazo, em termos de desenvolvimento do mercado esportivo, dos clubes, das receitas, dos patrocínios.

Todos sabemos que a Copa de 2014 é “uma fada de dois legumes” (como diria o saudoso Vicente Matheus). Nesse caso, estão em jogo o desempenho da seleção e da realização da copa que, pelo que parece, não vai ser das melhores.

Nos próximos artigos, vamos analisar outros importantes aspectos como “O esporte brasileiro é público ou privado?”, “Quais as razões para o Brasil não ter uma política estratégica para o desenvolvimento da indústria do futebol?” e “Qual a razão de não haver  técnicos brasileiros em times importantes do exterior?”.

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