sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Atletas brasileiros terão preferência para utilizar Centros de Treinamento nos EUA

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Olímpico dos Estados Unidos (USOC) assinaram nesta quinta-feira, dia 21, um acordo de cooperação que visa desenvolver um intercâmbio de ações e treinamentos de atletas entre os dois países. O acordo foi assinado durante a XVII Assembleia Geral da Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais (ACNO), que acontece em Acapulco, no México. Pelo acordo, os atletas brasileiros terão preferência na utilização dos Centros Olimpicos de Treinamento dos Estados Unidos. O acordo de cooperação foi assinado pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, e pelo presidente do USOC, Larry Probst.

Para o presidente do COB, a assinatura do acordo reflete o prestígio e o reconhecimento que o esporte brasileiro tem hoje no mundo. “Estamos muito felizes com este acordo, principalmente por poder proporcionar aos nossos atletas o privilégio de acesso aos Centros Olímpicos de Treinamento dos Estados Unidos. Isso demonstra o reconhecimento do USOC ao desenvolvimento dos esportes olímpicos no Brasil. Estamos no início da caminhada até 2016, e com este acordo poderemos enfatizar ainda mais o trabalho de preparação dos atletas brasileiros”, afirmou Nuzman.

O presidente do USOC, Larry Probst, destacou o acordo entre Brasil e Estados Unidos mesmo após a disputa que os países tiveram pela sede olímpica de 2016."Este acordo é prova de que o Movimento Olímpico transcende as competições. Há pouco mais de um ano, USOC e COB estavam engajados em uma competição para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Ao invés de criar rivalidade, aquela disputa ajudou a estabelecer um relacionamento muito positivo e significativo”, afirmou.

O acordo contempla uma série de ações em várias áreas do esporte. Como exemplo, os americanos compartilharão informações sobre as melhores práticas na concepção, construção, exploração e gestão de modernos Centros Olímpicos de Treinamento, o que auxiliará a definição do projeto a ser implementado no Complexo do Autódromo do Rio de Janeiro. O local sediará provas de várias modalidades dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e, após o evento, se tornará um Centro Olímpico de Treinamento do Brasil.

Por sua vez, o COB ajudará o USOC a identificar no Rio de Janeiro um local com vistas à preparação da equipe americana para os Jogos Olímpicos Rio 2016, além do auxílio na obtenção de vistos de entradas múltiplas para a equipe de trabalho do Comitê Americano.

Para Londres 2012, o USOC apoiará os preparativos do COB para os Jogos Olímpicos, inclusive no planejamento do Centro de Treinamento que o COB pretende montar na capital inglesa, de forma a proporcionar as melhores condições de preparação final aos atletas brasileiros para os Jogos.

O acordo prevê ainda a transferência de conhecimento no planejamento estratégico, gestão organizacional e desenvolvimento técnico e planejamento de alto rendimento e compartilhamento de práticas em desenvolvimento de liderança no esporte internacional, entre outros pontos. O acordo é válido por quatro anos, podendo ser renovado e prorrogado por um período adicional de quatro anos após consulta e concordância de ambas as partes.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Projeto da Petrobras não tem meta de medalhas ou marca

Por Guilherme Costa - Máquina do Esporte

Melhorar a preparação dos atletas brasileiros e fomentar o esporte educacional. Assim, sem quantificar ou detalhar, a Petrobras define os principais objetivos de seu novo projeto esportivo. Lançada na última segunda-feira, 18/10, a iniciativa consumirá investimento de R$ 265 milhões até 2014.

No esporte de alto rendimento, segmento que consumirá R$ 101 milhões do aporte, a Petrobras escolheu cinco modalidades para serem agraciadas. Com base em critérios técnicos e na quantidade de medalhas em disputa nos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, a companhia dará apoio às confederações nacionais de boxe, esgrima, levantamento de peso, remo e taekwondo.

Não existe, porém, nenhuma meta concreta desses esportes para justificar o investimento. Na última segunda-feira, no evento de lançamento da iniciativa, isso foi repetido insistentemente: mais do que número de medalhas no Rio-2016, a meta da Petrobras é que as modalidades melhorem seu desempenho.

“Seria muito mais fácil pegar os atletas de ponta, que já têm resultados, e cobrar alguma coisa deles. O que nós estamos fazendo é um projeto para desenvolver essas cinco modalidades”, disse Cláudio Thompson, gerente de patrocínio esportivo da empresa.

A meta do aporte da Petrobras ao alto rendimento é beneficiar 110 atletas. Haverá cobrança às confederações sobre evolução no desempenho, mas a estatal não pretende estipular uma meta de conquistas para competições que acontecerem durante a duração do projeto.

A aposta intangível também acontece no projeto de marca. Questionada sobre qual é o objetivo comercial da Petrobras com esse patrocínio, a companhia falou apenas em “aparecer com as vitórias nacionais e com a demonstração de apoio institucional ao esporte brasileiro”.

Não existe, por exemplo, uma quantidade a ser atingida em termos de exposição de marca ou de reconhecimento. O aporte da Petrobras às cinco modalidades inclui um pacote de propriedades similar ao que a companhia tinha no handebol (logotipo em uniformes, placas publicitárias de competições organizadas pelas confederações e uma série de espaços para exposição de marca).


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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Petrobras fará documentários e centros de esporte

Por Guilherme Costa - Máquina do Esporte

Dos R$ 265 milhões que a Petrobras investirá em seu novo projeto esportivo, R$ 101 milhões terão como foco o esporte de alto rendimento. A maior parte do montante, portanto, será alocada em outra ponta do plano: o fomento da atividade física educacional, que já tem três centros planejados para pontos distintos do país.

Os primeiros espaços da estatal com foco educacional serão construídos em Manaus (AM), Cruz das Almas (BA) e Rio de Janeiro (RJ). Entretanto, a estatal revelou nesta segunda-feira que já existem planos para outros quatro centros. “São Paulo vai ter o seu”, exemplificou José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras.

A ideia inicial é que esses locais consumam investimento de R$ 164 milhões até 2014. Por terem o esporte educacional como foco, os centros investirão principalmente na formação de professores e na capacitação dos educadores que já trabalham na rede pública.

Os recursos desse trecho do projeto serão gerenciados pelo instituto Esporte e Educação, da ex-jogadora de vôlei Ana Moser. Também haverá participação da ESPN Brasil, que a exemplo da Petrobras usará a Lei de Incentivo ao Esporte para colocar recursos na iniciativa.

Outra ponta do projeto da Petrobras é a criação de um ciclo de documentários sobre a história do esporte no Brasil. As peças não serão focadas apenas em modalidades olímpicas, e a ideia da companhia é que essa iniciativa siga a linha do que a empresa já realiza no segmento cultural.

Neste ano, uma das principais ações da Petrobras no futebol também teve documentários como mote. A companhia tem produzido uma série de filmes sobre as torcidas de times da primeira divisão nacional.

O projeto apresentado nesta segunda-feira, 18/10, além dos documentários e da parte social, contempla investimento em cinco modalidades olímpicas: boxe, remo, esgrima, levantamento de peso e taekwondo.


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