sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bola na Rede – Museu do Futebol conta sua história com recursos tecnológicos

Foto: Divulgação

Entre a introdução oficial do futebol no país, em 1894, e a criação em 2008, de um espaço inteiramente dedicado ao esporte mais amado pelos brasileiros, 114 anos se passaram e o museu conta essa história com recursos tecnológicos de ponta

O Museu do Futebol, localizado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu – foi criado em 2008, a partir da iniciativa do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria Municipal de Esportes e da São Paulo Turismo – com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho, para salvaguardar e aprofundar conteúdos relacionados ao futebol. Foram investidos R$32 milhões de reais em sua criação que ocupa uma área de 6.900 m² com 16 salas, um auditório para eventos, 1.442 fotos relacionadas ao universo do futebol, um bar e uma loja de artigos esportivos.

Foto: Divulgação

Completando 114 anos de existência o local preparou uma exposição para contar sua história utilizando tecnologia de ponta que oferece principalmente acessibilidade a todos os visitantes.
“Adaptamos o museu ao público. As exposições são concebidas pensando na acessibilidade, com roteiros especiais para todos os tipos de público”, diz a museóloga Amanda Tojal.
Segundo ela, os cegos contam com piso podotátil e audioguia e algumas salas ganharam imagens em 3D que podem ser tocadas e para os surdo foram preparadas legendas closed-caption. Na Sala das Copas, foram produzidas oito estruturas em chapas de aço que sustentam as 392 caixas de backlight.
A instalação Chute a Gol permite ao visitante cobrar um pênalti diante de um goleiro virtual, conferindo a potência de seu chute.
O bar O Torcedor, franquia do Bar Brahma possui capacidade para 250 pessoas, nove funcionários e um faturamento mensal de R$120 mil.
Com muita infraestrutura e segurança a visita ao museu agrega novos conhecimentos e a Percepção de como nossos usos, costumes e comportamentos são inseparáveis da trajetória do futebol.
Aberto de terça a domingo, com entrada das 09h às 17h e permanência no museu até as 18h. O valor do ingresso é de R$6,00 e estudantes, aposentados e maiores de 60 anos pagam meia entrada.

Fonte: Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Fifa pressiona o governo brasileiro em relação a Lei Geral da Copa-2014

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deixou claro que a entidade não está satisfeita com a agilidade do governo brasileiro na discussão da Lei Geral da Copa. A Fifa pressiona para o Brasil aprovar todas as exigências por ela feitas, enquanto o governo defende algumas mudanças.
Perguntado se esperava ver a lei votada até março, data da próxima visita da Fifa ao país, Valcke foi curto e grosso. “Isso deve ser perguntado para o ministro dos esportes, Aldo Rebelo”.
O secretário-geral também voltou ao tema quando questionado sobre o cronograma de visitas da Fifa. Respondeu que a entidade virá ao país a cada dois meses até completar a visita às 12 sedes e, na sequência, reforçou a mensagem envolvendo a Lei Geral da Copa.
“Estamos tratando algumas questões. O tema dos ingressos, por exemplo, deve ser resolvido antes do próximo encontro, em março”, afirmou Valcke.
As definições sobre os ingressos dependem, principalmente, de um dos pontos mais polêmicos da Lei Geral da Copa: a gratuidade de ingressos e os benefícios de meia-entrada para estudantes e idosos.
Desde o fim do ano passado no Comitê Organizador da Copa, Ronaldo admitiu que valores e questões sobre ingressos dependem da aprovação da lei na Câmara dos Deputados. “Quase tudo [sobre ingressos] depende da Lei Geral da Copa, portanto temos que aguardar a assinatura da lei para dar andamento e continuidade a todos os segmentos.”
Segundo Aldo Rebelo, o governo brasileiro faz questão de facilitar a presença nos estádios da faixa mais pobre da população e também dos índios. Por isso, segundo ele, o benefício da meia-entrada não seria suficiente.
“O secretário recebeu com muita sensibilidade e muita disposição essa nossa preocupação”, disse o ministro. “Não tem por que a lei não ser aprovada até março.”
Fonte: UOL

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Equipe feminina de futebol do Santos pode acabar por falta de patrocínio

O Santos anunciou a demissão das 41 jogadoras da equipe feminina de futebol por falta de patrocínio. Em 14 anos, o time ganhou uma Libertadores, três Campeonatos Paulistas e duas Copas do Brasil. Porém, com o grande desempenho das meninas existem três empresas interessadas em manter a equipe em campo.
 “Já apareceu uma empresa, que fez uma oferta ao Santos, na qual um dos negócios oferecidos fica em torno de R$ 500 mil em patrocínios para o time feminino”, afirmou Murilo Barletta, diretor de futebol feminino do Santos.

Título da Libertadores Conquistado em 2010
Foto: Julyana Travaglia

Em 2010, o Peixe gastou aproximadamente R$ 82 milhões com o time masculino, enquanto o orçamento da equipe feminina se mantém em torno de R$ 1,5 milhão por temporada. Nesse valor está incluído a estrutura de treinamento e o salário das 41 jogadoras, que recebem de R$ 300 a 6 mil por mês.
Para Andréia, um dos destaques da equipe alvinegra, o fim do time não prejudica apenas as "Sereias da Vila". “O Santos também tinha oito meninas da seleção brasileira. Tinha uma estrutura muito boa para que essas meninas treinassem. Então, agora, para onde essas meninas vão?”, indagou a atleta.
Aline (Zagueira) tem pensamento semelhante acredita que o problema central não é o time e sim a modalidade esportiva. “Se você for pegar a história das Sereias da Vila, nos últimos quatro anos, foi o time que mais cedeu jogadoras para a seleção brasileira, ao sub-17, sub-20 e equipe principal. Então, quando eu vi isso acontecendo pensei: O problema não é o Santos, mas sim a modalidade", disse a atleta.
Nesta terça-feira, o conselho deliberativo do clube vai se reunir com empresários para decidir o futuro da equipe feminina. As meninas fazem um apelo.
“Meu sonho principal é ver a modalidade enraizada, é poder parar de jogar daqui a três anos e trabalhar com o futebol feminino e ser treinadora. Eu sou formada, assim como muitas meninas têm condição de ajudar. Queria ter a certeza de que não vai acabar e que a gente vai ter uma condição digna de viver do futebol feminino no Brasil”, declarou Aline, emocionada.

Fonte: sportv.globo.com

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Custo para construção e reforma dos estádios da Copa sobe R$ 590 milhões


Estádio Nacional de Brasília
Foto: UOL

Desde janeiro de 2010, o custo de construção e reforma dos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014 subiu R$ 590 milhões. No topo da lista está o Estádio Nacional de Brasília, com um acréscimo de R$ 175,8 milhões no custo da obra.
O Ministério do Esporte previa que o custo das 12 arenas chegaria a R$ 5,6 bilhões. Porém, a última atualização das previsões do governo federal, de novembro de 2011, e as últimas atualizações dos governos locais feitas de novembro para cá, o valor já alcançou R$ 7,08 bilhões.

Itaquerão
Foto: Divulgação

O aumento de custo de R$ 590 milhões representa a diferença entre as duas previsões, menos o custo previsto para o Itaquerão (R$ 890 milhões), estádio do Corinthians que está sendo construído em São Paulo e que, em janeiro de 2010, ainda não possuía qualquer previsão de preço.
Nove dos 12 estádios estão sendo erguidos ou reformados integralmente com recursos públicos. Os outros três, privados, contam com empréstimos estatais subsidiados (Beira-Rio, Arena da Baixada e Itaquerão) e incentivos fiscais de Estado e município (Itaquerão).
O anúncio de novas licitações que encarecem o valor final de uma obra no decorrer de sua construção é uma triste tradição brasileira. Em relação aos estádios da Copa, o ente público que vem utilizando o expediente com mais despudor é o governo do Distrito Federal.
As autoridades distritais assinaram a Matriz em janeiro de 2010 anunciando que gastariam R$ 702 milhões para demolir o Mané Garrincha e construir o Estádio Nacional de Brasília. Assim como para as demais 11 sedes, por óbvio, o custo ali previsto era para a totalidade da obra. Em 2011, o governo do DF chegou a reduzir esta previsão, para R$ 671 milhões.
Fonte: UOL

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