quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Fifa pressiona o governo brasileiro em relação a Lei Geral da Copa-2014

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deixou claro que a entidade não está satisfeita com a agilidade do governo brasileiro na discussão da Lei Geral da Copa. A Fifa pressiona para o Brasil aprovar todas as exigências por ela feitas, enquanto o governo defende algumas mudanças.
Perguntado se esperava ver a lei votada até março, data da próxima visita da Fifa ao país, Valcke foi curto e grosso. “Isso deve ser perguntado para o ministro dos esportes, Aldo Rebelo”.
O secretário-geral também voltou ao tema quando questionado sobre o cronograma de visitas da Fifa. Respondeu que a entidade virá ao país a cada dois meses até completar a visita às 12 sedes e, na sequência, reforçou a mensagem envolvendo a Lei Geral da Copa.
“Estamos tratando algumas questões. O tema dos ingressos, por exemplo, deve ser resolvido antes do próximo encontro, em março”, afirmou Valcke.
As definições sobre os ingressos dependem, principalmente, de um dos pontos mais polêmicos da Lei Geral da Copa: a gratuidade de ingressos e os benefícios de meia-entrada para estudantes e idosos.
Desde o fim do ano passado no Comitê Organizador da Copa, Ronaldo admitiu que valores e questões sobre ingressos dependem da aprovação da lei na Câmara dos Deputados. “Quase tudo [sobre ingressos] depende da Lei Geral da Copa, portanto temos que aguardar a assinatura da lei para dar andamento e continuidade a todos os segmentos.”
Segundo Aldo Rebelo, o governo brasileiro faz questão de facilitar a presença nos estádios da faixa mais pobre da população e também dos índios. Por isso, segundo ele, o benefício da meia-entrada não seria suficiente.
“O secretário recebeu com muita sensibilidade e muita disposição essa nossa preocupação”, disse o ministro. “Não tem por que a lei não ser aprovada até março.”
Fonte: UOL

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