sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Corridas de rua têm maior crescimento dos últimos quatro anos em 2010

Foram 374 provas realizadas no estado de São Paulo, na temporada passada, contra 301 em 2009, crescimento de 24,5%

O fenômeno das corridas de rua está cada vez mais consolidado. Levantamento feito pela Federação Paulista de Atletismo (FPA) mostrou crescimento em várias áreas na temporada passada. Foram realizadas 374 provas no Estado de São Paulo em 2010, contra 301 no ano anterior, crescimento de 24,3%, o maior dos últimos quatro anos.

Do total de 374 provas identificadas, a FPA oficializou e regulamentou 287 (76,74%), sendo que 87 corridas (23,26%) foram irregulares por não cumprirem todas as recomendações da entidade. Participaram dos eventos oficiais 416.210 corredores, totalizando evolução de 3,67% em relação a 2009.

"Nossa meta é aumentar o número de provas regulares a cada ano, pois as corridas precisam dar garantias de segurança ao corredor. O objetivo é que se cumpra a Lei Federal (Código Nacional de Trânsito), em que os departamentos de trânsito, federações estaduais ou confederações emitam o alvará da competição em conjunto, para que os itens de segurança e saúde sejam cumpridos. O problema maior é que muitos secretários de esportes, prefeituras e organizadores não seguem a Lei, quando deveriam ser os primeiros a cumprir", afirmou o presidente José Antonio Martins Fernandes, o Toninho. "Mesmo com essas dificuldades, o crescimento de 2010 foi espantoso," acrescentou.

Das 287 corridas oficiais, 117 aconteceram na Capital e 170 no Interior do Estado. As provas em São Paulo cresceram 23% em relação ao ano anterior (94 para 117) e no Interior a evolução foi de 16,5% (146 para 170).

A primeira metade da década passada foi marcada por um elevado número de novas corridas de rua no Estado. Em 2001, apenas 11 provas eram oficialmente reconhecidas pela FPA. Este número saltou para 168 em 2005 e foi subindo até atingir 287 oficiais da atualidade.

Interior apresenta crescimento entre os participantes - Dos 416.210 participantes nas corridas de rua oficiais do ano passado, 279.114 competiram em provas na Capital, praticamente o mesmo número que em 2009 (279.195). No Interior, todavia, o crescimento tem sido significativo. Correram em 2009, 122.270 pessoas e, no ano passado, o número subiu para 137.096 (evolução de 12,2%).

Na Capital o número de mulheres tem se mantido nos últimos anos. No Interior, o crescimento é grande. O salto entre 2009 e 2010 foi de 16,5% (33.593 para 39.110). Entre os homens, a estatística mostra evolução de 10,5% (88.677 para 97.986).

Em 2007, por exemplo, eram 75,68% de homens e de 24,32% de mulheres. O melhor índice percentual feminino foi em 2008, quando atingiu 29,34% das vagas nas corridas. Em números absolutos, a melhor participação feminina foi na temporada passada, com 115.413 (27,73%).

Agosto é o mês com mais corridas em São Paulo - Agosto, período de inverno no Brasil, é o mês com mais corridas de rua no Estado de São Paulo. Em 2010 foram 44 provas. Maio, com 34 e dezembro, com 30, aparecem na sequência.

Número de provas
2007 - 253
2008 - 278 (10,0%)
2009 - 301 (8,3%)
2010 - 374 (24,3%)

Número de provas regulamentadas
2001 - 11
2002 - 17 (54,55%)
2003 - 34 (100,00%)
2004 - 107 (214,71%)
2005 - 168 (57,01%)
2006 - 182 (8,33%)
2007 - 195 (7,14%)
2008 - 217 (11,28%)
2009 - 240 (10,60%)
2010 - 287 (19,58%)

Corridas de rua
2010
Regulares - 287 (76,74%)
Irregulares - 87 (23,26%)
Total - 374

2009
Regulares - 240 (79,73%)
Irregulares - 61 (20,27%)
Total - 301

2008
Regulares - 217 (76,95%)
Irregulares - 63 (23,05%)
Total - 278

2007
Regulares - 195 (77,08%)
Irregulares - 58 (22,92%)
Total - 253

Número de participantes
2004 - 146.022
2005 - 209.501 (43,47%)
2006 - 233.557 (11,48%)
2007 - 283.960 (21,58%)
2008 - 372.352 (31,13%)
2009 - 401.465 (7,82%)
2010 - 416.210 (3,67%)

Número de participantes - São Paulo
2008 - 268.191
2009 - 279.195 (4,1%)
2010 - 279.114 (0%)

Número de participantes - Interior
2008 - 104.161
2009 - 122.270 (17,5%)
2010 - 137.096 (12,2%)

Fonte: ZDL

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sai a primeira convocação da Ginástica Artística Feminina de 2011

Estágio de treinamentos será no Flamengo, entre os dias 7 e 19 de fevereiro

Dez ginastas estão convocadas para a primeira etapa de treinos da Seleção Brasileira Feminina de Ginástica Artística no ano de 2011. Adrian Gomes (Grêmio Náutico União / RS), Ana Claudia Silva, Daniele Hypólito, Gabriela Soares, Jade Barbosa e Letícia da Costa (Clube de Regatas do Flamengo / RJ), e Bruna Leal, Ethiene Franco, Harumy Freitas e Priscila Cobello (Cegin / PR) treinarão de 7 a 19 de fevereiro, no Flamengo.

As ginastas estarão sob as orientações de uma comissão técnica formada por Iryna Ilyashenko, Ricardo Pereira, Viviane Cardoso, Adriana Alves e Keli Tiemi Kitaura. Segundo a ucraniana Iryna, esse primeiro estágio é de grande utilidade para a observação dos treinadores e o planejamento do ano.

"Temos dois campeonatos muito importantes este ano, que são os Jogos Pan-Americanos e o Mundial. Então, neste momento faremos uma avaliação técnica e física das meninas que competiram no ano passado e planejaremos os objetivos do ano. Claro que nesse primeiro estágio, elas ainda não estarão na forma perfeita e, por isso, há uma atenção especial aos testes físicos", explicou Iryna Ilyashenko.

O Campeonato Mundial será realizado de 7 a 16 de outubro, em Tokyo, no Japão, e os Jogos Pan-Americanos, de 24 a 29 do mesmo mês, em Guadalajara, no México. Mas, bem antes disso, a Seleção Brasileira fará sua estreia em 2011 na Copa do Mundo, no mês de março, em Paris, na França. Por isso, a treinadora destaca que já é momento de observar bem cada atleta.

"Nesta primeira fase de treinos, já temos o intuito de ver quais ginastas estão em melhores condições para esse primeiro campeonato, que é a Copa do Mundo, em março. Vamos começando o trabalho aos poucos, mas, ao mesmo tempo, já focado na competição", concluiu Iryna.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Havas confirma sucesso do vôlei brasileiro


Por Teresa Levin – jornal propmark
O País é do futebol, mas quem tem mais sucesso é o vôlei. É o que apontou o estudo “Nations of Sports”, desenvolvido pela Havas Sports & Entertainment (HS&E) – divisão do grupo Havas especializada em marketing esportivo e de entretenimento. A pesquisa avaliou o desempenho de 131 países, entre eles o Brasil, em ranking de medalhas em 52 modalidades esportivas, reconhecidas pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), além de esportes automotores.

O vôlei sai na frente como o esporte brasileiro que tem a melhor performance, seguido pelo futebol. O vôlei conquistou nove medalhas (duas de ouro, cinco de prata e duas de bronze), contra cinco no futebol (duas de ouro, duas de prata e uma de bronze). Mas o futebol ainda é a principal indústria do esporte no País. Há um longo caminho para o vôlei, esporte com grande potencial de negócios a ser explorado e uma ampla gama de consumidores a ser conquistada.

“O vôlei ainda não tem um consumo digno da grande cobertura da mídia”, apontou José Estevão Cocco, presidente da J.Cocco Sportainment Strategy. “O potencial de negócios do vôlei está muito longe do limite de potencial faturamento. Quando comparado com o futebol, o número de jogos e espetáculos do vôlei é infinitamente menor. Falamos de jogos e espetáculos de equipes importantes. Não tendo jogos, o potencial de patrocínios permanece muito baixo”, avaliou. Para ele, as poucas equipes bem estruturadas que existem no Brasil têm seus patrocinadores. “Só que são eventuais e, tirando as verdadeiras grandes equipes, as outras praticamente não têm como se manter”.

Cocco lembrou que, no caso específico do vôlei, a administração está voltada totalmente para as seleções. “Em todas as categorias, masculinas e femininas. Em detrimento dos clubes, a prioridade total é das seleções que ficam com os jogadores convocados durante praticamente toda a temporada. Enquanto o vôlei brasileiro de seleções tem uma presença brilhante no cenário mundial, os clubes ficam muito a desejar nos eventos interclubes”, disse.

Cocco ressaltou que o País é referência mundial por conta do seu Centro de Treinamento e Formação, que não tem concorrentes. “Ele é benchmark para o resto do mundo. Nele são formados e lapidados nossos astros e estrelas do vôlei. Com um único centro o vôlei consegue manter seleções praticamente permanentes. Os jogos dessas seleções, quando realizados no Brasil, invariavelmente lotam os ginásios. O mesmo não acontece com os clubes”, falou. O especialista em marketing esportivo afirmou ainda que o vôlei tem grande apelo junto à população. “Seu consumo não é maior por falta de mais jogos e espetáculos”, argumentou.

Para ele, o esporte ocupa o espaço que deveria nos veículos de comunicação. “Sempre que acontece algum resultado ou jogo importante, a cobertura da mídia é compatível”, disse.

Na seara dos anunciantes envolvidos com o vôlei, o mais lembrado é o Banco do Brasil. “O maior case do vôlei no Brasil é do Banco do Brasil, principal patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol”, enfatizou Cocco. O Banco do Brasil patrocina, com exclusividade, o voleibol brasileiro desde 1991. A ideia surgiu um ano antes como plano de aproximação do público jovem.

Na época, pesquisas apontaram que, entre as atividades de maior interesse dos jovens, o esporte era a mais prazerosa. Com este dado em mãos, o BB encontrou a oportunidade que procurava na Liga Mundial de Vôlei, com jogos no Brasil, Holanda, França e Itália, em 1991. “As pesquisas e o patrocínio às seleções de basquete em anos anteriores ofereceram um dos dados mais importantes para a nova imagem: o vôlei era a modalidade mais assistida na TV. Ou seja, no País do futebol, os jovens viam vôlei”, informa o BB em seu site. A instituição também sabia que o patrocinador é, por todos os motivos, o maior torcedor da equipe patrocinada. “E lugar de torcedor é na arquibancada. Nesse momento formou-se a Torcida Brasil com suas camisetas amarelas colorindo os ginásios do País e do mundo”, informa o site do banco.

Já a Olympikus patrocina a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) desde 1997. Nos treinos dos atletas, novas tecnologias são criadas e testadas. O contrato atual da marca com a CBV vai até dezembro de 2012 e envolve o patrocínio e o fornecimento de material esportivo. Com isso, a marca acompanha todo o ciclo de competições nacionais e internacionais, com destaque para Liga Mundial, Grand Prix, Copas do Mundo, campeonatos mundiais, Copa América, Final Four, entre outros. Por ano, a CBV deve receber da Olympikus em torno de 20 mil peças para atletas, comissão técnica e equipe de suporte.

Marcas apoiam equipes

Além do BB e Olympikus, anunciantes como Leite Moça, Unilever, Pirelli e Bradesco, por exemplo, apoiam equipes brasileiras de vôlei. A Unilever patrocina projeto ligado ao vôlei desde 1997. A equipe Rexona foi lançada em março de 1997, em Curitiba, e em julho do mesmo ano fez o primeiro jogo sob o comando do técnico Bernardinho. Na temporada 2009/2010 o time passou por várias mudanças. Com os 80 anos da Unilever no Brasil, ele ganhou novo nome, uniforme e site, passando a chamar-se Unilever, assumindo assim a identidade corporativa da empresa mantenedora.

A disparidade financeira entre o vôlei e o futebol no Brasil é enorme. A J.Cocco trabalha com a previsão de faturamento do vôlei, incluindo clubes e seleções, de R$ 150 milhões em 2011. O futebol deve movimentar, entre patrocínios de clubes, merchandising nos jogos e direitos de televisão, cerca de R$ 1,5 bilhão. A classificação geral do estudo “Nations of Sports” posiciona o Brasil em 26º lugar no ranking, com 60 pódios, sendo 15 medalhas de ouro.

No ranking geral, os Estados Unidos ocupam a primeira posição, seguidos pela China, Rússia, Alemanha e França. Analisando o desempenho específico em esportes coletivos, os mesmos países mantêm a liderança, porém o Brasil sobe para a 17ª posição, com 23 pódios e seis medalhas de ouro, sendo duas de voleibol, duas de futebol, uma de handebol de areia e uma no tiro. Mas como o Brasil será sede dos Jogos Olímpicos de 2016, esses resultados devem melhorar.

O estudo “Nations of Sport” é realizado anualmente desde 2005. A performance brasileira não sofreu alterações significativas nesses cinco anos, ficando sempre entre 20º e 26º lugar. A metodologia utilizada é a mesma do Comitê Olímpico Internacional (COI). A pesquisa foi concluída em novembro de 2010.

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