Por José Estevão Cocco
Texto publicado no Portal 2014, em 17 de junho de 2010.
Como o próprio presidente da CBF e do COL diz, a Copa do Mundo FIFA não pode ficar sem São Paulo.
Portanto, de alguma forma ou de outras, São Paulo não ficará fora da Copa do Mundo de 2014.
A importância econômica da cidade lhe dá o cacife de poder negociar com a FIFA assim como fazem as cidades e países importantes e sérios.
São Paulo pode tranquilamente ficar sem a Copa. Não vai perder nada com isso. Não precisa fazer investimentos temerários e seguramente sem retorno. Os turistas chegarão em São Paulo de qualquer forma, vindos diretos do exterior ou de outras sedes da Copa no Brasil.
Ao contrário, a FIFA precisa dar aos seus decantados sócios e patrocinadores explicações de ficar fora de São Paulo por problemas políticos. O mercado paulista é tão importante para os patrocinadores e investidores que a própria Rede Globo não transmite finais da Libertadores sem times paulistas.
A FIFA e o COL têm tanta consciência disso que afirmam publicamente que a Copa não pode ficar sem São Paulo.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Os números vitoriosos da FIFA
A Jabulani já está rolando nos gramados da África do Sul. Se por um lado, até o momento deste post, a bola oficial da Copa do Mundo balançou poucas vezes a rede, por outro a FIFA já comemora um saldo mais que positivo em termos de faturamento, que deverá chegar, ao final de 2010, a US$ 4 bilhões, no período dos quatro anos em que foram negociados os direitos de televisão para mais de 400 emissoras de todo o mundo e as propriedades de patrocínio para um seleto time de marcas com ambições globais (confira o post anterior). Esses números fazem parte de um estudo sobre as finanças da Copa realizado pela consultoria Crowe Horwath RCS. De acordo com o documento, os números da FIFA superam, com folga, os cerca de US$ 2,8 bilhões faturados na Copa de 2006, realizada na Alemanha e considerada uma das mais bem-sucedidas sob o ponto de vista da organização.
As emissoras de televisão, segundo projeção desse mesmo estudo, terão audiência global acumulada estimada em 30 bilhões de telespectadores ao longo das 64 partidas, que serão transmitidas até 11 de julho, dia da grande final. Os números se aproximam dos 29 bilhões alcançados em 2002, quando todo o mundo ocidental teve que acompanhar a maior parte da primeira Copa na Ásia de madrugada, em casa e longe das aglomerações, atualmente oficializadas “Fan Fests”. Assim, um maior número de aparelhos de TV foram ligados, explicando em parte por que apenas 26 bilhões acompanharam a Copa da Alemanha, há quatro anos. Em 2002, o Brasil teve uma participação de 7% na audiência acumulada, ficando atrás apenas dos chineses, com 15%. Acredita-se que esse foi um dos nossos grandes trunfos para conquistar o direito à Copa 2014. Vale lembrar que os direitos de televisão correspondem a quase 75% do faturamento da FIFA.
As emissoras de televisão, segundo projeção desse mesmo estudo, terão audiência global acumulada estimada em 30 bilhões de telespectadores ao longo das 64 partidas, que serão transmitidas até 11 de julho, dia da grande final. Os números se aproximam dos 29 bilhões alcançados em 2002, quando todo o mundo ocidental teve que acompanhar a maior parte da primeira Copa na Ásia de madrugada, em casa e longe das aglomerações, atualmente oficializadas “Fan Fests”. Assim, um maior número de aparelhos de TV foram ligados, explicando em parte por que apenas 26 bilhões acompanharam a Copa da Alemanha, há quatro anos. Em 2002, o Brasil teve uma participação de 7% na audiência acumulada, ficando atrás apenas dos chineses, com 15%. Acredita-se que esse foi um dos nossos grandes trunfos para conquistar o direito à Copa 2014. Vale lembrar que os direitos de televisão correspondem a quase 75% do faturamento da FIFA.
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