sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Bancos e telecom, primeiros leilões por Jogos 2016

Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro promove encontro com o mercado publicitário para explicar regras para patrocinadores

Por Robert Galbraith – m&m online

Os bancos e as empresas de telecomunicações foram definidos pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 como as primeiras das 40 categorias de empresas parceiras a iniciar a disputa pela chancela oficial de patrocinadores. A definição foi comunicada ao mercado nesta quinta-feira, 7, em um almoço promovido pelo comitê em parceria com a Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), em São Paulo. Leonardo Gryner, diretor de marketing do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e principal executivo responsável pela comercialização das propriedades dos jogos olímpicos no Brasil, informou que o plano oficial será divulgado no dia 25 de novembro em evento no Rio de Janeiro.

As duas categorias definidas como aquelas que iniciam a bateria de leilões pelos patrocínios, apoio e status de fornecedores oficiais terão editais próprios nos quais poderão se informar dos direitos e obrigações das empresas escolhidas como vencedoras. No caso das empresas de telecomunicações, a expectativa é de que sejam 50 páginas de regras e condições, contra apenas cinco para os bancos. Gryner afirma que os principais players de cada setor já manifestaram interesse em participar da licitação. "Esperamos que até o fim do ano já tenhamos a definição do banco e da empresa de telecom oficias das Olimpíadas de 2016", disse.

O diretor de marketing do COB voltou a esclarecer que os atuais parceiros do comitê - Caixa Econômica Federal, EBX, Olympikus e Golden Cross - terão seus contratos rescindidos no final deste ano por determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a chegada dos novos parceiros a partir de 1 de janeiro de 2011. Estes poderão se tornar patrocinadores, apoiadores ou fornecedores oficiais dos Jogos Olímpicos de 2016, sem nenhum tipo de preferência para os atuais parceiros da entidade.

Gryner aproveitou o encontro com o mercado para explicar as principais diferenças do modelo comercial do COI em relação ao oferecido pela Fifa. "Não trabalhamos com o One Size Fits All", disse o executivo, referindo-se ao modelo único de cota disponibilizado para todas as categorias oferecido pela entidade máxima do futebol.

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