terça-feira, 22 de março de 2011

Marketing esportivo: eventos aquecem demanda por gestor

Por Maria Aparecida Silva – Folha de S. Paulo

A realização dos dois eventos esportivos mais importantes do planeta -Copa do Mundo e Jogos Olímpicos- no Brasil desperta nas empresas uma necessidade: a busca por profissionais de marketing esportivo.

O país demanda aumento no número de gestores nessa área, destacam Claudinei Santos, professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), e Ronaldo Chataignier, coordenador do Núcleo de Estudos em Esportes da Ebape/ FGV (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas).

Caberá a esses profissionais de marketing esportivo fazer o meio de campo entre o esporte e a empresa, explica o diretor-geral da agência de publicidade Publicis Dialog, Alessandro Martineli, 38.

"São duas linguagens muito diferentes, a esportiva e a empresarial. Entender e conseguir fazer a ligação entre esses dois mundos é a chave do negócio", diz ele, que atua há mais de 15 anos no setor e se especializou em marketing esportivo na Universidade de Nova York.

As empresas que costumam recrutar profissionais de marketing esportivo são as companhias patrocinadoras, as agências que prestam serviços de marketing e as entidades esportivas, como clubes e federações.

DINAMISMO

Em geral, explicam especialistas, são profissionais das áreas de administração, comunicação social e marketing, que se especializam em esportes. Alguns investem em pós-graduações na área.

É o caso de Cristina de Sousa Santana, 26, coordenadora da equipe de marketing esportivo da H de Bonis Esportes, de treinamento de tenistas, e aluna de pós-graduação em marketing esportivo.

O desafio, explica ela, é manter-se atualizada sobre as transformações do esporte e encontrar formas de aplicar essas mudanças nas atividades do dia a dia, como planejamento de campanhas, análise do posicionamento de marcas, elaboração de projetos, pesquisa de mercado e organização de eventos.

"O mercado é muito dinâmico -se o profissional não consegue acompanhá-lo, fica para trás", considera José Cocco, 69, presidente da Abraesporte (Academia Brasileira de Marketing Esportivo) e da agência de marketing esportivo J. Cocco.
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