Por José Cocco
Dá pena ao ver grandes marcas e grandes verbas, investindo de forma totalmente equivocada em patrocínios, principalmente, esportivos.
As inadequações são flagrantes. Nem todos os esportes são adequados a todas as marcas.
Muitas e muitas marcas buscam simplesmente visibilidade, sem se preocupar com o recall de atrelar a sua marca a determinada modalidade esportiva. O que restará agregado à marca? Logicamente, aquilo que a modalidade esportiva ou o atleta patrocinado significam no momento do patrocínio. Ficará a imagem de sucesso ou de fracasso?
Dessa forma, quanto maior for o investimento ou a visibilidade, pior o resultado.
Desde sempre ouço dizer: “junte-se aos bons...”
As grandes equipes de futebol, quer queiram quer não, têm suas imagens indeléveis no mercado. E essas imagens é que ficarão agregadas às marcas. Conscientemente ou não.
Quando uma marca faz um investimento em mídia, tem objetivos claros e definidos: quem quer sensibilizar, quando, onde e com que mensagem. Fazem pré-teste e pós-testes das mensagens. Todo o cuidado possível é tomado. Se valem de profissionais e agências de expressão e confiáveis. O problema não é só rentabilizar a verba investida, mas não correr riscos de arranhar a marca.
Mas, no patrocínio esportivo, prefere correr riscos absurdos para aproveitar “oportunidades de patrocínio”. Qual a razão dessa atitude? Por que o presidente da empresa gosta?
Em época de Copa, Jogos Olímpicos, esse procedimento se agrava em virtude da grande demanda. Oportunistas, que sempre existem no mercado, atacam de forma a conquistar os patrocínios de empresas mais desavisadas ou incompetentes.
Para muitas marcas, a maior visibilidade e recall que conseguem é ver seus diretores de marketing rindo ao lado de esportistas famosos. O que isso significa para a empresa?
Pense nisso.
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