sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A maior São Silvestre de todos os tempos

Os 18.324 participantes que concluíram a edição de 2010 da São Silvestre poderão fazer download do certificado de conclusão digital através do site www.saosilvestre.com.br, a partir do dia 21 deste mês. A prova contou com uma série de inovações, entre elas, o chip descartável, envio do número de peito por e-mail, vídeos de 30 segundos das chegadas e fotos.

Além das novidades tecnológicas, o Comitê Organizador da São Silvestre comemorou os resultados da 86ª edição, a maior de todos os tempos. Foram mais de 21 mil inscritos, que largaram com conforto e segurança, o título de Marílson dos Santos, que quebrou a hegemonia queniana e tornou-se o primeiro tricampeão brasileiro da era internacional da prova e o novo recorde no feminino, que durava desde 1993, batido pela campeã Alice Timbilili, do Quênia, e pela brasileira Simone Alves da Silva, a segunda colocada.

"Essas marcas comprovam o alto nível técnico da maior edição da história da São Silvestre. A corrida deste ano confirmou sua qualidade, reafirmou sua constante preocupação com a segurança do atleta e novamente saiu na frente com várias inovações, entre as quais o chip descartável, e servindo de exemplo para as demais provas brasileiras. Parabenizo a todos que participaram e fizeram da prova a mais especial da temporada", comemorou o diretor geral Júlio Deodoro, superintendente da Gazetaesportiva. Net.

"Destaque especial para os atletas que compreenderam o esforço da organização e acima de tudo a coragem em implementar mudanças necessárias e eficientes. A São Silvestre é o que é hoje não só sua magnitude, mas principalmente por não se acomodar no sucesso e sim buscar novas alternativas, pois entendemos que em time que está vencendo também se mexe e, lógico, para melhor", completou Deodoro.

Alto nível técnico - A São Silvestre 2010 mostrou-se forte e equilibrada na elite, com 142 corredores de nove países. O tempo da vitória de Marílson, 44min02s, foi o sexto melhor desde que a prova passou a ter 15 quilômetros, em 1991. Foi superado apenas pelo pentacampeão Paul Tergat, que detém o recorde de 43min12s, obtido em 1995, e mais duas marcas - 43min50s (1996) e 43min57s (2000) -, Simon Chemwoyo (43min20s, em 1993) e o próprio Marílson na primeira vitória em 2003 (43min49s).

No feminino, o bicampeonato da queniana Alice Timbilili, 50min19s, é o novo recorde da competição. Ela desbancou os 50min26s da compatriota Hellen Kimayo que durava desde 1993. A brasileira Simone Alves da Silva, vice-campeã, fez o percurso em 50min25s, o que lhe garantiu o segundo melhor tempo da história. O resultado da brasileira Simone a colocaria como vencedora de todas as edições da prova feminina desde que passou também a ter 15 k, caso viesse a repeti-lo, o que demonstra que o nível técnico da prova feminina esteve altíssimo. É esse resultado que se comemora e não uma prova recheada de nomes famosos, mas sem marcar resultados técnicos expressivos.

O alto nível técnico e a garantia de conforto e segurança para os mais de 21 mil inscritos só foi possível devido a uma gigantesca infraestrutura montada pela organização da prova, que trabalhou praticamente o ano inteiro de 2010 para montar a logística.

O staff contou com 4.500 pessoas, sendo 2.800 policiais (2.500 militares e 300 guardas civis), 200 técnicos do CET e SPTRANS, 250 profissionais da área de saúde, 28 UTIs móveis, posto de apoio médico na chegada com 300 m2 de área, 300 banheiros químicos e 20 caminhões de guarda-volumes, 10 mil metros de fita zebrada, 3000 grades, 2.000 cavaletes para garantir a tranqüilidade e a segurança dos participantes.

A organização distribuiu também 21.000 medalhas, 21.000 camisetas, 21.000 lanches, 21.000 chips descartáveis, estrutura para emitir todos os certificados digitais dos concluintes, 50 toneladas de gelo para manter a água fria nos sete postos de hidratação do percurso, 450 mil copos de água e 21 mil copos de isotônicos e 6 caminhões para distribuição dos lanches.

"O controle eficiente permitiu que os mais de 21 mil atletas fizessem a largada sem tumulto, com total segurança ao longo do percurso, com motos da organização e batedores da PM que servem de modelo para a Federação Internacional de Atletismo para os eventos em outros países. O formato mereceu citação e exposição em congresso da Federação Internacional após os Jogos Olímpicos de Atenas", lembrou Julio Deodoro.

Fonte: ZDL
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