terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Futuro do Futebol Brasil (2): quais as razões para o Brasil não ter uma política estratégica para o desenvolvimento da Indústria do Futebol?



“O esporte brasileiro é público ou privado?” e “Qual a razão de não haver técnicos brasileiros em times importantes do exterior?”.

José Estevão Cocco
Com grande possibilidade de acerto, podemos afirmar que praticamente a totalidade dos brasileiros entende que a Indústria do Futebol é muito importante para o Brasil.
Importante sob muitos e vários ângulos de análise.
Importante para a visibilidade mundial do país. Importante socialmente. Importante para a quase totalidade dos meios de comunicação. Importante para patrocinadores, anunciantes, indústria de fabricação de milhares de produtos objetivando o consumo pela prática do futebol e pelos seus praticantes, seguidores e torcedores. Importante para dirigentes, atletas, técnicos, jornalistas, profissionais de marketing, de educação física e, principalmente, importantíssimo para os políticos dentro e fora dos clubes.
Se há tanta importância, por que o Brasil não leva a sério o devido aproveitamento da Indústria do Futebol, que pode ser uma das maiores indústrias para o país.
Na minha opinião, considerando que a Indústria do Futebol significa algo em torno de 1,25% do PIB brasileiro, ela precisa de uma plano estratégico de marketing, visando explorar toda a potencialidade do esporte. Conceituar e medir essa indústria como produto com total adequação aos mercados internacionais.
Quanto vale o futebol brasileiro internacionalmente? Qual a razão dos clubes brasileiros não terem atividades internacionais, excluindo a razão calendário de jogos? Como melhorar a formação de novos craques, técnicos e dirigentes?
Assim como a formação de gestores, a formação de técnicos é absolutamente necessária visando o futuro do futebol a partir das escolinhas de futebol.
Quais os grandes times internacionais que contam com técnicos brasileiros?
O Brasil precisa pensar a Indústria do Futebol mais profissionalmente e menos politicamente (no mau sentido).
Já fizemos várias tentativas junto aos órgãos competentes. Mas, infelizmente, o político sempre vence o profissional.
A ABRAESPORTE – Academia Brasileira de Marketing Esportivo está elaborando um interessante trabalho nesse sentido e busca a colaboração de profissionais para enriquecimento do resultado.

José Estevão Cocco
Diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy
Presidente da Academia Brasileira de Marketing Esportivo – ABRAESPORTE
Membro da Academia Brasileira de Marketing – ABM
Conselheiro da Associação de Marketing Promocional – AMPRO
Idealizador e professor do Curso Sportainment Strategy – A Nova Geração do Marketing Esportivo
Consultor e palestrante sobre Maketing Esportivo e Sportainment

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