terça-feira, 28 de setembro de 2010

O Boca invade o Brasil. Azar dos clubes daqui.

Por Erich Beting – Máquina do Esporte

O Boca Juniors lançou um plano para ter franquias de suas escolas de formação de atletas no Brasil. O projeto é capitaneado pela DFS Gol Business, empresa que é de Dagoberto Santos, diretor do Clube dos 13 e ex-diretor do Santos. A meta do clube argentino é ter 12 escolas em território verde-amarelo até agosto de 2011, praticamente uma nova escola por mês.

Mas o que um clube argentino tem a ganhar ao entrar no mercado do Brasil? Engana-se quem pensa que o objetivo do Boca é apenas descobrir um novo talento para seu clube. A vontade é fazer com que a marca Boca Juniors ganhe ainda mais força dentro do solo nacional. O projeto é fazer com que o jovem tenha o rival argentino como uma espécie de segundo clube, consumindo os produtos com sua marca.



"O principal objetivo do Boca no Brasil não é revelar talentos, mas sim difundir a marca no país. Mas, se conseguimos encontrar um bom atleta, estaremos unindo o útil ao agradável", afirma Carlos Júlio Pierin, diretor do projeto do clube argentino no país.

O Brasil é a sétima nação que abriga uma escola do Boca. Enquanto isso, por aqui, os clubes continuam a fazer pequenos projetos pensando apenas na revelação de jogadores. Expansão de marca e internacionalização são conceitos muito distantes da realidade, à exceção de um ou outro clube, mas sem a história de um Boca para ajudar a cativar o público. Seria uma boa o Brasil olhar para o lado para descobrir como trabalhar melhor suas marcas...

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