quarta-feira, 14 de abril de 2010

Brasil tem seleção com o maior número de patrocinadores do mundo

Por Diandra Gomes Arbia
 
O número de patrocinadores da seleção brasileira de futebol é quase três vezes maior que na última Copa do Mundo. É o que diz a matéria “O gol de placa do marketing esportivo”, escrita por Marili Ribeiro e publicada n’O Estado de São Paulo, no último dia 12. Segundo a matéria, até o momento já são dez as empresas patrocinadoras da nossa seleção, entretanto, existe ainda a possibilidade deste número aumentar, já que há uma cota em negociação.
Estimativas apontam que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tenha arrecadado este ano mais de US$200 milhões em contratos de patrocínio.

Já sabemos das vantagens que o investimento em marketing esportivo agrega. Atrelar a marca da empresa ao esporte, que está situado em um ambiente positivo e saudável é uma forma muito eficaz de contato com o target da companhia, uma vez que a comunicação é ligada diretamente à paixão e à emoção.

Os resultados são tão positivos no caso da seleção brasileira, que o Brasil se transformou no dono da seleção com o maior número de patrocinadores do mundo. 

Na categoria de patrocínio master estão as empresas Vivo, Nike, Itaú, AmBev e o frigorífico Marfrig, que tem intenções de internacionalizar a marca Seara. O acordo com o grupo foi divulgado na última segunda-feira, pela CBF. O acordo vai até dia 31 de dezembro de 2014, portanto, após o término da Copa do Mundo no Brasil e vale também para as seleções feminina e de base. Apesar do valor não ter sido divulgado pela CBF, informações indicam que o frigorífico desembolsará algo em torno de R$140 milhões por ano. 

O contrato inclui ainda o fornecimento de carnes para a Seleção e permite que a Seara utilize o logo da CBF em embalagens e material de publicidade. 

A reportagem do jornal conta que, com exceção da Nike, cuja verba de patrocínio é bem superior à média, os patrocinadores master pagaram cerca de 15 milhões por contratos anuais. Valores mais modestos implicam em menos regalias para uso da marca “seleção”. Estes giram em torno de R$6 milhões e foram assinados com Volkswagen, TAM, Gillette, Pão de Açúcar e Nestlé. Como já citado em post anterior, a Volkswagen já entrou em ritmo de Copa e com uma ativação de patrocínio que veicula campanha na tevê.  

A associação de uma marca à Copa é um bom negócio por diferentes bons motivos. Durante os jogos, as vendas das cervejarias podem dobrar, por exemplo. Por essa razão, a AmBev bloqueou a presença da concorrência nos três níveis possíveis de exposição de marca. Além de ser patrocinadora oficial da seleção canarinha desde 1994, a companhia assinou um contrato com a FIFA para expor a marca Brahma na Copa de 2010 e comprou uma cota de transmissão dos jogos da TV Globo. É a primeira vez que uma marca brasileira patrocina a Copa do Mundo. 

Para marcar o início dos negócios da marca com a FIFA, a companhia realizou um filme institucional com o atacante Luís Fabiano.

Em abril do ano passado, o banco Itaú se antecipou e transformou-se na primeira empresa a assinar o contrato de patrocínio da Copa de 2014, que será realizada no Brasil.

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