segunda-feira, 24 de maio de 2010

Copa do Mundo sacode o mercado publicitário

Por Diandra Gomes Arbia

O tempo está voando e em 17 dias, o mundo irá parar para assistir ao maior evento esportivo do mundo. Com a Copa do Mundo da África do Sul se aproximando, o mercado publicitário está em polvorosa: sobram comerciais que fazem alusão à Copa.

No caso das empresas não associadas ao evento e à FIFA, cuidados necessários têm sido tomados de forma que os filmes publicitários respeitem os direitos adquiridos pelas empresas patrocinadoras oficiais da Copa. Entretanto, a não-associação à FIFA não se transforma em um problema capaz de impedir as propagandas relacionadas ao evento.
A Skol, por exemplo, lançou uma série de comerciais bem humorados, colocando ainda mais pimenta na eterna rivalidade entre brasileiros e argentinos. Neste, a fabricante de cervejas divulga as “latinhas falantes”, criadas em homenagem à Copa. Um grupo de amigos argentinos se prepara para assistir a um jogo na televisão, quando um deles chega com um balde de Skol e conta que é uma cerveja brasileira. “Bueníssima”, ele explica para um dos amigos. Quando, de repente, a lata que o amigo acaba de abrir começa a gritar “Brasiiil!” e “Pentacampeãaaao”. Para calar a latinha, os argentinos - horrorizados - afogam a lata no balde de gelo. É divertidíssimo.



Na Argentina, a Quilmes transformou Deus em argentino, neste bonito comercial. Aqui, Deus fala diretamente aos argentinos, relembrando lances históricos, como a bola da Holanda que bateu na trave, em 1978 - segundo a voz, graças a Ele. A voz cita diversos lances importantes para a seleção da Argentina, incluindo o gol, marcado contra o Brasil:



A Quilmes também fez este emocionante filme, que ora parece uma oração, bendizendo o Mundial com que sonham, os nomes convocados, o peso da história, o respeito ganhado. Ora parece um grito de incitamento à guerra, quando amaldiçoam as recordações dolorosas, a impotência à injustiça que viveram, finais sem jogar, a queda pelo caminho e assim o vídeo segue... Bendizendo coisas importantes para a seleção e maldizendo coisas como os “sorteios e os Grupos da Morte”, cada vez com mais emoção na voz. É de tremer.



Já neste outro, a Coca-Cola, patrocinadora oficial da FIFA, resgata Roger Milla, o camaronês símbolo do futebol africano que, além de ter sido o atleta mais velho a disputar uma Copa do Mundo, em 1994 - aos 42 anos de idade - também mantém o título de artilheiro mais velho da competição, graças a um único gol marcado contra a seleção. No filme, a Coca-Cola relembra o estilo de comemoração de gols de Milla e apresenta algumas outras comemorações, incitando os brasileiros a “comemorarem do seu jeito”.

A grande sacada ficou por conta da imagem de Milla que, na Copa do Mundo de 1990, marcou um gol e foi comemorar bem em frente à placa da Coca-Cola. Vinte anos depois, a imagem espontânea acabou sendo muito bem utilizada nesta propaganda.



Um dos comerciais mais bonitos é este da Pepsi, que se passa na África do Sul e reúne um time de estrelas como Messi, Kaká, Thierry Henry, Didier Drogba, Andrei Arshavin e Frank Lampard. A trilha sonora, emocionante, é a música “Oh Africa”, do cantor Akon, que também aparece no filme.



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