José Estevão Cocco
Por mais que os legados da Copa não tenham sido bons
para o marketing esportivo brasileiro, podemos tirar alguns ensinamentos
proveitosos. Principalmente o de como se portar perante os Jogos Olímpicos de
2016.
Embora já estejamos “em cima da hora”, muitas
oportunidades se oferecem. Desde licenciamentos de produtos, patrocínios de
diversas modalidades e atividades, realização de eventos pré-olimpíadas até
importantes ações de marketing esportivo objetivando 2016.
Apesar do Rio 2016 se concentrar praticamente numa
única cidade, diferentemente da Copa do Mundo em que tivemos o evento
distribuído por todo o Brasil, as mais diferentes regiões do Brasil serão
afetadas pelas transmissões e farto noticiário. Os atletas olímpicos levarão
para as suas cidades um noticiário ampliado.
Nos Jogos Pan-americanos do Rio 2007, a J.Cocco Sport
Marketing teve a felicidade de desenvolver um programa de patrocínio de atletas
que marcou época sob todos os ângulos em que possa ser analisado. Foi o
Programa Mulheres que Fazem o Brasil Brilhar. Como todo bom projeto, teve
começo, meio e fim. O objetivo final foi o de dar condições, às 72 atletas
selecionadas e patrocinadas, para obterem mais e melhores medalhas.
Para tanto, foi desenvolvido um verdadeiro programa de
apoio às atletas. Desde o patrocínio em si até assessoria de imprensa para
divulgar seus feitos, assistência psicológica, assistência de treinamento,
programação de treinos e competições, ajuda às federações envolvidas. Enfim, um
apoio que possibilitou o aprimoramento das atletas em suas modalidades de forma
tranquila. O resultado foi excelente, tanto em medalhas, quanto em retorno para
os patrocinadores.
Vemos aí, uma ótima oportunidade de reedição de eventos
desse porte. Se foi um grande sucesso objetivando um Pan-americano, imagine
numa Olímpiada e Paralimpíada.