quinta-feira, 23 de maio de 2013

Empregado Patrão.



Por José Estevão Cocco

A discussão generalizada sobre os direitos do trabalhador empregado doméstico tem gerado posições nem sempre das mais sensatas e racionais. A que mais me chama a atenção é o argumento de que uma família, um lar, não é uma empresa. Não visa lucro.

Como não? Se contrata alguém para trabalhar no seu domicílio, deve ser considerado, e é, um patrão. Se é patrão, pequeno, médio ou grande, tem que arcar com as responsabilidades inerentes.

Dessa forma, o patrão doméstico sente o que é ser patrão neste país, onde os empregados praticamente só têm “dereitos”, raramente deveres. Longe de ser contra os direitos trabalhistas e sociais, devemos batalhar para que nossa população tenha cada vez mais uma qualidade de vida digna.

Quando o patrão doméstico passa para o seu lado de empregado, isto é, quando, fora do lar onde é patrão, trabalha numa empresa, ele quer e exige seus direitos. Registro em carteira, carga horária, férias, 13º, abono de férias, seguro saúde, vale transporte, vale refeição, FGTS etc, etc, etc.

Qual a razão de, como patrão, e não interessa em que circunstâncias, não querer ser enquadrado como tal?

Falta de estrutura para poder encarar todas as exigências burocráticas trabalhistas? E na empresa em que trabalha, ele se preocupa com isso?
Portanto, Patrão Doméstico, fique atento. Você é Patrão e a Justiça do Trabalho, ou mais propriamente Justiça do Trabalhador, está à disposição dos seus empregados domésticos, nos mesmos moldes em que está à sua disposição como empregado.

José Estevão Cocco é diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

J.Cocco abre inscrições para a 3ª. edição do São Judas Esporte Comunidade Cup

Competição, patrocinada pela Universidade São Judas e dirigida aos alunos do ensino médio, será disputada nas modalidades de vôlei, futsal, natação, judô, xadrez e ginástica.

A J.Cocco Sportainment Strategy, agência pioneira em marketing esportivo, realiza, pelo terceiro ano consecutivo, o São Judas Esporte Comunidade Cup 2013 com o objetivo de contribuir para a boa formação desportiva e social da comunidade. Com inscrições abertas a partir do dia 1º de abril, a competição, voltada para alunos do ensino médio, de escolas públicas e privadas, tem o patrocínio da Universidade São Judas e o apoio da Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelas escolas por meio do site www.saojudasesportes.com.br.
O São Judas Esporte Comunidade Cup 2013 será disputada por equipes masculinas e femininas de vôlei, futsal, natação, judô, xadrez e ginástica artística. Poderão participar alunos nascidos até 1995 (completando 18 anos em 2013) e cursando Ensino Médio, regularmente matriculado em instituição de ensino. Os torneios serão realizados no ginásio da São Judas.

A partir de maio, além de muita diversão, as competições proporcionarão interação entre os estudantes, estimulando o gosto pela prática da atividade física e desportiva, além de descobrir novos talentos no esporte.

As escolas participantes receberão, gratuitamente, jogos de uniformes, bolas, bolsas, amplo material de treinamento e competição. A premiação será em Netbooks, Bicicletas São Judas, Troféus, Medalhas e Certificados para os melhores classificados e seus respectivos professores e escolas. Os alunos/atletas campeões de todas as modalidades ganharão convites para o Camarote Especial do grande show final do São Judas Music Festival 2013.

Sobre a São Judas Esporte Comunidade Cup

O São Judas Esporte Comunidade Cup é uma realização da J.Cocco Sportainment Strategy, patrocinado pela Universidade São Judas e tem o apoio da Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo. Essa é mais uma ação do Programa São Judas Comunidade, que cumpre a missão de proporcionar à sociedade oportunidades de desenvolvimento social e cultural por meio de atividades esportivas e artísticas.

O São Judas Esporte Comunidade Cup visa incentivar os jovens do ensino médio a buscarem mais qualidade de vida e maior integração ao praticar vôlei, futsal, natação, judô, xadrez e ginástica. No período de agosto a novembro de 2012, mais 900 alunos do ensino médio, representando 45 escolas públicas e privadas, estiveram envolvidos com atividades esportivas e culturais, com todos os benefícios delas decorrentes.

Serviço

São Judas Esporte Comunidade Cup 2013
Modalidades: vôlei, futsal, natação, judô, xadrez e ginástica
Inscrições gratuitas a partir de 1º de abril de 2013, pelo site www.saojudasesportes.com.br
Início da competição: maio de 2013
Informações: 11 3755 0908, com Claudia.
e-mail: contato@saojudasesportes.com.br

terça-feira, 2 de abril de 2013

José Cocco falará sobre a nova geração do marketing esportivo no FIPTUR COPA 2014 e Megaeventos, em Porto Seguro


O presidente da J.Cocco Sportainment Strategy participará do evento que pretende aprofundar o debate sobre o potencial do Brasil para receber turistas durante e depois da Copa do Mundo de 2014.

O Fórum Internacional de Comunicação de Ecologia e Turismo (FICET), a Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux (CBC&VB) e a Porto Seguro Convention Bureau vão realizar, em Porto Seguro, nos próximos dias 4 e 5 de abril, no Centro de Educação Profissional Porto Seguro - Senac, mais uma edição do Festival Internacional de Publicidade do Turismo e Ecologia - FIPTUR COPA 2014 E MEGAEVENTOS.

O evento pretende aprofundar a discussão sobre o planejamento de marketing e suas estratégias de comunicação para divulgar e promover o Brasil, com o objetivo de posicionar o país no patamar de visibilidade dos países com grande potencial para receber turistas durante e depois da Copa do Mundo de 2014.

Público-alvo

O FIPTUR COPA 2014, com vagas limitadas e inscrição gratuita, é direcionado a profissionais dos setores envolvidos diretamente com a preparação e organização da Copa da Fifa.

Mecânica

Durante dois dias, os convidados, representantes dos setores públicos e privados, farão apresentações dos planejamentos e projetos elaborados para a divulgação e promoção da Copa de 2014, nos diversos nichos de mercados prioritários para atingir os públicos-alvos e, em seguida, haverá debates sobre o tema apresentado.

Serviço

FIPTUR COPA 2014 E MEGAEVENTOS
Dias 4 e 5 de abril de 2013
Centro de Educação Profissional Porto Seguro – Senac
Av. Village, s/n – Taperapuã – Porto Seguro - Bahia
Informações e inscrições: www.fiptur.com.br - fiptur@fiptur.com.br

terça-feira, 26 de março de 2013

José Cocco integra Júri que vai eleger os melhores cases dos últimos 25 anos de Marketing Best


O presidente da J.Cocco faz parte do Júri Especial, formado por renomados profissionais de marketing, que se reuniram na manhã do dia 21 de março, em São Paulo, para analisar os 100 melhores cases dos últimos 25 anos, e deverão definir seus vencedores nos próximos dias.

Ao completar 25 anos de história em 2013, o Marketing Best – premiação que tem como meta reconhecer as empresas que mais se destacaram no planejamento e execução das estratégias de marketing, ética e qualidade de seus produtos e serviços – está realizando uma edição especial, que visa resgatar os trabalhos que geraram maior relevância para o mercado durante estas últimas duas décadas e meia.

Para tal, a organização do prêmio – realizado em parceria entre a Editora Referência, por meio da revista Marketing; e pela Madiamundomarketing – revisitou os cerca de 600 cases, oriundos de aproximadamente 200 empresas, merecedores de troféus desde sua primeira edição para uma nova premiação, reforçando sua importância para a história brasileira da comunicação do marketing.

Um comitê acadêmico de 35 profissionais analisou todos os premiados nesses 25 anos, chegando a uma espécie de shortlist com 100 cases. Esses estão sendo analisados por um júri composto por Francisco Alberto Madia de Souza, presidente do Madiamundoarketing e da Academia Brasileira de Marketing; João de Simoni Soderini Ferracciù, presidente do Grupo de Simoni; Jomar Pereira da Silva, presidente da Alap (Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade); José Estevão Cocco, presidente da J. Cocco Comunicação Integrada de Marketing; Armando Ferrentini, diretor-presidente da Editora Referência; e Milton Mira de Assumpção Filho, presidente da M.Books do Brasil.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Renomados consultores em Leis de Incentivo ao Esporte vão mostrar os caminhos para conquistar verbas para federações, confederações e instituições desportivas


Os advogados, Heraldo Panhoca e Cristiano Caús, vão orientar os dirigentes desportivos sobre os mecanismos das Leis de Incentivo municipais, estaduais e federal, além de mostrar a forma correta de obter verbas por meio delas
Organizado e coordenado pela J.Cocco Sportaimnet Strategy, agência pioneira em marketing esportivo, a formação de nível superior “Marketing Esportivo e Leis de Incentivo – Curso Exclusivo para Presidentes de Federações, Confederações e Instituições Desportivas” terá duração de 12 horas/aula ministradas por professores e palestrantes com grande vivência em marketing esportivo e em leis de incentivo ao esporte, como os advogados Heraldo Panhoca e Cristiano Caús.
Sócio Gerente da UniKa Consultoria, Marketing e Gerenciamento , Heraldo Panhoca é consultor em Direito Desportivo e do Trabalho em várias empresas, entidades de administração, federações, clubes e, principalmente, de atletas profissionais. Os participantes do curso terão a oportunidade de estar frente a frente com o responsável pelo projeto de profissionalização de várias equipes de voleibol, basquetebol, futebol, futsal, judô, natação entre outras modalidades, além de ter atuado na elaboração do texto e aprovação do projeto da Lei Pelé (9.615/98), do texto do Decreto 2.574/98, e Portarias subsequentes como convidado do INDESP – Ministério do Esporte (Brasil).
O curso contará, também, com as aulas e orientações do advogado Cristiano Caús, especializado na consultoria de entidades desportivas, assessoria de atletas, agentes de jogadores, treinadores e empresas financiadoras do desporte nacional. Possui ampla experiência na elaboração de contratos de transferência de atletas; contratos de parceria de direitos econômicos; contratos de trabalho e gestão de Departamento Pessoal; contratos de patrocínio entre clubes, empresas e atletas; licenciamento de uso da imagem de atletas e projetos de incentivo fiscal ao desporto. Será uma grande oportunidade para trocar ideias com o professor, tutor e coordenador de cursos de pós-graduação em Direito Desportivo e Marketing Esportivo desde 2004.
Datas facilitam a logística dos participantes
O curso será realizado no auditório da J.Cocco, em São Paulo, nos dias 19 e 20 de abril, e conta com o apoio da UFEESP – União das Federações Esportivas do Estado de São Paulo e da UNIKA - Consultoria, Marketing e Gerenciamento. Com o objetivo de viabilizar a participação de um maior número de dirigentes de outros estados, a formação de nível superior será realizada numa sexta-feira (19 de abril), das 13h às 21 horas, com intervalo para lanche, e no sábado (20 de abril), da 9h às 13 horas, totalizando as 12 horas/aula. Assim, o participante poderá chegar na sexta de manhã e voltar no sábado depois do almoço, otimizando tempo e custo de hospedagem.
Preparar as lideranças para o novo momento no esporte
Com a realização dos megaeventos no Brasil, todos vislumbram boas oportunidades de desenvolvimento para o setor desportivo. Para os membros da ABRAESPORTE – Academia Brasileira de Marketing Esportivo -, esse é um bom momento para refletir e debater sobre as práticas de gestão desportiva e de governança realizadas nas confederações, federações e demais entidades dedicadas ao esporte. Como realizar uma boa gestão de marketing? Como negociar com fornecedores e patrocinadores? Como manter um bom relacionamento com os clubes? Como elaborar projetos para as Leis de Incentivo ao Esporte? Como conquistar fãs para a sua modalidade desportiva? Como obter os melhores retornos de mídia?
Para orientar e debater sobre essas e muitas outras questões de interesse das lideranças desportivas, a ABRAESPORTE escalou um time de craques para oferecer a formação de nível superior “Marketing Esportivo e Leis de Incentivo – Curso Exclusivo para Presidentes de Federações, Confederações e Instituições Desportivas”, como parte integrante do seu programa de formação e profissionalização da administração desportiva. Esta será uma oportunidade única de estar frente a frente com os melhores especialistas em Marketing Esportivo, Gestão, Governança, Leis de Incentivo ao Esporte, Direito Desportivo, Patrocínios e muito mais, com cases reais.
Serviço
“Marketing Esportivo e Leis de incentivo – Curso Exclusivo para Presidentes de Federações, Confederações e Instituições Desportivas”

DATA: 19 e 20 de abril de 2013
CARGA HORÁRIA: 12 horas/aula
LOCAL: Auditório da J.Cocco Sportainment Strategy
Rua Geraldo Flausino Gomes, 61 – 2º. Andar – São Paulo – SP
Máximo de 40 participantes.

Mais informações e reserva de participação: www.abraesporte.com.br/curso

quarta-feira, 13 de março de 2013

Curso de Marketing Esportivo e Leis de Incentivo da ABRAESPORTE visa preparar lideranças para o novo momento do esporte brasileiro


Com duração de 12 horas/aula, a formação de nível superior reúne professores e palestrantes com grande vivência em marketing esportivo e leis de incentivo ao esporte como José Estevão Cocco, Jorge Ayoub, Dr. Heraldo Panhoca, Dr. Cristiano Caus, Francisco Eduardo Del Rio Andrade, Georgios Stylianos Hatzidakis e Doro Jr

Com a realização dos megaeventos no Brasil, todos vislumbram boas oportunidades de desenvolvimento para o setor desportivo como um todo. Para os membros da ABRAESPORTE – Academia Brasileira de Marketing Esportivo -, esse é um bom momento para refletir e debater sobre as práticas de gestão desportiva e de governança realizadas nas confederações, federações e demais entidades dedicadas ao esporte. Como realizar uma boa gestão de marketing? Como negociar com fornecedores e patrocinadores? Como manter um bom relacionamento com os clubes? Como elaborar projetos para as Leis de Incentivo ao Esporte? Como conquistar fãs para a sua modalidade desportiva? Como obter os melhores retornos de mídia?

Para orientar e debater sobre essas e muitas outras questões de interesse das lideranças desportivas, a ABRAESPORTE escalou um time de craques para oferecer a formação de nível superior “Marketing Esportivo e Leis de Incentivo – Curso Exclusivo para Presidentes de Federações, Confederações e Instituições Desportivas”, como parte integrante do seu programa de formação e profissionalização da administração desportiva.

Organizado e coordenado pela J.Cocco Sportaimnet Strategy, agência pioneira em marketing esportivo, o curso tem duração de 12 horas/aula com professores e palestrantes com grande vivência em marketing esportivo e leis de incentivo ao esporte como José Estevão Cocco, Jorge Ayoub, Dr. Heraldo Panhoca, Dr. Cristiano Caus, Francisco Eduardo Del Rio Andrade, Georgios Stylianos Hatzidakis e Doro Jr. O curso será realizado em São Paulo, nos dias 19 e 20 de abril, com o apoio da UFEESP – União das Federações Esportivas do Estado de São Paulo e da UNIKA - Consultoria, Marketing e Gerenciamento.

Serviço

“Marketing Esportivo e Leis de incentivo – Curso Exclusivo para Presidentes de Federações, Confederações e Instituições Desportivas”

DATA: 19 e 20 de abril de 2013
CARGA HORÁRIA: 12 horas/aula
LOCAL: Auditório da J.Cocco Sportainment Strategy
Rua Geraldo Flausino Gomes, 61 – 2º. Andar – São Paulo – SP
Máximo de 40 participantes.

Mais informações e reserva de participação: www.abraesporte.com.br/curso

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

As Marketing Companies e as Confederações Esportivas

José Estevão Cocco

Várias, modernas e grandes empresas são consideradas Marketing Companies em razão de serem orientadas para e pelo marketing ou por não terem plantas industriais.
Esse tipo de empresa/negócio se preocupa exclusivamente com o marketing.
Estuda o mercado, detecta tendências, elabora produtos, divulga os produtos utilizando todas as ferramentas do marketing, conhece seus consumidores, mantém relacionamento com eles...
Só não fabrica os produtos que cria e desenvolve. Contrata empresas que só fazem a produção.
Acho, até por ser um profissional do marketing, que é um modelo extremamente inteligente, moderno, de acordo com os tempos atuais e altamente compensador.
Dessa forma a Marketing Company concentra seus esforços inteiramente voltados ao mercado e conta sempre com empresas tecnologicamente avançadas para industrialização dos produtos.
Um grande exemplo é a NIKE. Outros exemplos são as grifes de moda, além de muitos outros.
Mesmo também industrializando suas linhas de produtos, as empresas podem ser orientadas para e pelo marketing.
Nesse caso, precisam ter um marketing forte. Todas as empresas em que o Presidente ou o CEO são voltados para o marketing elas se dão bem melhor no mercado.
O rumo do mercado é detectado pelo marketing e por este orientado. A agregação de valores aos produtos também.
Faço essa entrada para chegar às Confederações Esportivas. Quando seus dirigentes, principalmente os presidentes, conhecem o marketing, suas Confederações obtém mais sucesso. Dentro e fora das pistas, dos campos, dos ginásios, dos tatames.
Um marketing forte dentro de uma Confederação Esportiva orienta todos os passos referentes ao desenvolvimento do "produto" da entidade que é a modalidade esportiva que ela representa. Como fazer esse produto chegar ao mercado de competições ou de patrocínios ou de investimentos bem desenvolvido, bem embalado e provocando desejos de experimentação tanto do consumidor quanto da mídia e, consequentemente, dos investidores e patrocinadores.
Quem deve trabalhar para construir e solidificar a imagem de ídolos, da modalidade e da Confederação é o marketing. Pensar em marketing unicamente como vendedor de patrocínios é o maior problema dos menos chegados ao marketing.
É famoso o exemplo de dirigentes ou comitês de apoio que apresentam planos mirabolantes e, quando indagados sobre o financiamento do projeto, invariavelmente respondem: "o marketing que se vire...". Após o fracasso do projeto continuam responsabilizando o marketing pela incapacidade de venda.
Portanto, a conclusão que se chega é que o marketing precisa liderar a empresa ou instituição que precisa do mercado para sobreviver e se desenvolver. A imagem de credibilidade, de eficiência, de bons produtos se faz com um marketing eficiente. Dentro dos mais modernos modelos de governança e gestão.
Já há vários anos, ministramos cursos e seminários gratuitos de marketing e sportainmente para ex-atletas. Os ex-atletas, principalmente os que se tornaram ídolos, abrem muitas portas, mas diante dos interlocutores, não conseguem "vender" patrocínios ou investimentos simplesmente porque não têm a mesma linguagem que o mercado conhece e pratica.
Estamos presenciando um fato novo no esporte brasileiro: o Rugby. A sua Confederação – CBRu – está brindando o mercado e deverá servir de benchmark para outras Confederações Esportivas e instituições.
A propaganda e comunicação do Rugby reflete toda a qualidade da gestão e governança modernas e eficientes. Com certeza, seus dirigentes são profissionais que se cercam de outros profissionais.
Finalizando, faço um apelo às Federações e Confederações Esportivas que adotem em suas entidades o modelo de orientação e desenvolvimento pele marketing.
Assim agindo, estarão contemplando as necessidades vitais de bons atletas, de massificação da modalidade, de receita financeira compatível, de ter ídolos que atraem mídia e patrocínio.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O presente e o futuro das modalidades esportivas no Brasil dependem diretamente da administração das Confederações e Federações


José Estevão Cocco
O exercício de cargos diretivos e administração do marketing, imprensa e eventos da Federação Paulista de Ciclismo, da Confederação Brasileira de Ciclismo, da Confederação Brasileira de Basquete, da Federação Paulista de Vôlei, da Confederação Brasileira de Vôlei – administração Nuzman – além da direção de marketing de empresas fabricantes de produtos inerentes ao consumo esportivo e qualidade de vida, entre outras, me proporcionou know-how suficiente para analisar o fraco desempenho administrativo, governança e marketing de grande parte de nossas Federações e Confederações.
Existem raras exceções.
A principal razão do insucesso, derivada dos sistemas eleitorais, é a perpetuação no poder de dirigentes acomodados, incapazes e desmotivados. Hoje, um dirigente só é derrotado em eleições se quiser.
Recorrentemente recebo queixas de dirigentes esportivos reclamando da falta de patrocínios e verbas públicas.
É necessário que se diga que a maioria dos dirigentes são amadores – na mais digna acepção do termo: amar – do esporte. Sem a colaboração desses amadores do esporte, que vibram e vivem pelo esporte, entendo que a situação estaria bem pior.
Infelizmente, como diz o dito popular, de bem intencionados e incapazes o inferno está cheio.
Ao participar de um fórum, eu estava tentando convencer os dirigentes de que eles necessitavam ter colaboradores profissionais em governança, administração, planejamento, operação, propaganda, técnico e, principalmente, marketing e ouvi que “se as entidades não têm verba nem para subsistência como fariam para ter uma estrutura profissionalizada...”.
Mas, em contrapartida, quanto menor é a verba conseguida, mais ela é mal investida.
Todos querem receber patrocínios privados sem terem nada para dar em troca. Sem ter o produto. E se têm, não sabem o que significa o produto no mercado. Quanto vale? Para quem? Quem consome? Etc, Etc, Etc.
Está na hora de mudar. É preciso por um fim na acomodação da perpetuação do poder. Dar voz e oportunidades aos atletas, aos clubes, à profissionalização. Se a entidade não tem verba para se profissionalizar, a única saída é que seus dirigentes sejam profissionais remunerados clara, justa e honestamente.
Já temos alguns exemplos despontando com sucesso.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Futuro do Futebol Brasil (2): quais as razões para o Brasil não ter uma política estratégica para o desenvolvimento da Indústria do Futebol?



“O esporte brasileiro é público ou privado?” e “Qual a razão de não haver técnicos brasileiros em times importantes do exterior?”.

José Estevão Cocco
Com grande possibilidade de acerto, podemos afirmar que praticamente a totalidade dos brasileiros entende que a Indústria do Futebol é muito importante para o Brasil.
Importante sob muitos e vários ângulos de análise.
Importante para a visibilidade mundial do país. Importante socialmente. Importante para a quase totalidade dos meios de comunicação. Importante para patrocinadores, anunciantes, indústria de fabricação de milhares de produtos objetivando o consumo pela prática do futebol e pelos seus praticantes, seguidores e torcedores. Importante para dirigentes, atletas, técnicos, jornalistas, profissionais de marketing, de educação física e, principalmente, importantíssimo para os políticos dentro e fora dos clubes.
Se há tanta importância, por que o Brasil não leva a sério o devido aproveitamento da Indústria do Futebol, que pode ser uma das maiores indústrias para o país.
Na minha opinião, considerando que a Indústria do Futebol significa algo em torno de 1,25% do PIB brasileiro, ela precisa de uma plano estratégico de marketing, visando explorar toda a potencialidade do esporte. Conceituar e medir essa indústria como produto com total adequação aos mercados internacionais.
Quanto vale o futebol brasileiro internacionalmente? Qual a razão dos clubes brasileiros não terem atividades internacionais, excluindo a razão calendário de jogos? Como melhorar a formação de novos craques, técnicos e dirigentes?
Assim como a formação de gestores, a formação de técnicos é absolutamente necessária visando o futuro do futebol a partir das escolinhas de futebol.
Quais os grandes times internacionais que contam com técnicos brasileiros?
O Brasil precisa pensar a Indústria do Futebol mais profissionalmente e menos politicamente (no mau sentido).
Já fizemos várias tentativas junto aos órgãos competentes. Mas, infelizmente, o político sempre vence o profissional.
A ABRAESPORTE – Academia Brasileira de Marketing Esportivo está elaborando um interessante trabalho nesse sentido e busca a colaboração de profissionais para enriquecimento do resultado.

José Estevão Cocco
Diretor-presidente da J.Cocco Sportainment Strategy
Presidente da Academia Brasileira de Marketing Esportivo – ABRAESPORTE
Membro da Academia Brasileira de Marketing – ABM
Conselheiro da Associação de Marketing Promocional – AMPRO
Idealizador e professor do Curso Sportainment Strategy – A Nova Geração do Marketing Esportivo
Consultor e palestrante sobre Maketing Esportivo e Sportainment

Poder público reativo



José Estevão Cocco
Incrível a capacidade dos políticos e demais integrantes do poder público de explicar o inexplicável.
Sempre que acontece um episódio negativo, nas cidades, estados e no Brasil, a reação dos responsáveis públicos é unânime: “já estamos elaborando um projeto específico e formando uma comissão para estudar o assunto” ou “o local não tinha o alvará de funcionamento, nem o laudo do Corpo de Bombeiros...”.
E a quantidade enorme de funcionários públicos e agentes de fiscalização? O que fazem? Onde andam?
E a população que deveria fiscalizar os fiscais, onde se esconde? Atrás dos votos de cabresto? Medo de perder a boquinha?
E os vereadores, deputados, senadores, além de politicagem, o que fazem de sério e produtivo em prol da população?
Fosse o poder público mais propositivo, mais sério, mais trabalhador, mais responsável, menos enganador, as tragédias seriam muito minimizadas.
Se a Justiça (como poder público) fosse mais ágil, se os Procuradores não fizessem somente ações de repercussão na mídia, se a polícia tivesse uma atuação mais eficaz e a população mais responsável com seus deveres, não teríamos tantos corruptos e aproveitadores da inércia das ditas autoridades.
E a população? O que faz para se proteger nesta selva moderna? Espera eternamente que as autoridades façam o que ela, população, deveria fazer em defesa da própria vida?
Lógico que a responsabilidade pela manutenção de locais públicos em perfeitas condições de segurança e de uso é das autoridades legal ou ilegalmente constituídas, via de regra corruptas.
Mas a garantia de sobrevivência é de cada cidadão. Tirando a regras de guerra onde a pessoa é obrigada a colocar sua vida em risco, não existe a obrigação de entrar num recinto hermeticamente fechado e sem qualquer cuidado com segurança.
Não adianta nada perder a vida e colocar a culpa no poder público.
A vida nunca será devolvida. Cada um tem que cuidar da sua.
Verifique se dá para atravessar a rua com segurança, apesar de ter faixa e sinalização. Sempre haverá um motorista desqualificado, bêbado, com carteira vencida que, com certeza, nunca foi fiscalizado.
Infelizmente, não podemos confiar nas nossas autoridades e na sua proatividade, honestidade de propósitos e eficácia.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós.

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